Inimigos da democracia são os que utilizam os protestos populares legítimos, por causas justas, para a prática do vandalismo, das depredações, do quebra-quebra. Não importa se a baderna ou a depredação parte de um manifestante ou de algum “agente infiltrado” (para justificar, depois, reações violentas da polícia).
Necessariamente todos esses “inimigos da democracia” devem ser filmados, devidamente identificados e responsabilizados, civil e penalmente, pelos seus atos irresponsáveis de vandalismo, que não estão acobertados nem pelas leis, nem pela Constituição.
Os bandoleiros são autoritários e traidores da democracia. Não sabem conviver com regras nem com limites. Aliás, não sabem “conviver” (compartilhar vivências e experiências). O MPL (Movimento Passe Livre) já anunciou que vai adotar várias medidas para ajudar na identificação dos vândalos. O MPL não quer baderna (esse é um dos seus lemas).
Sendo assim, para a própria preservação da sua imagem (de movimento ordeiro, que defende uma causa justa, que consiste em denunciar a injustiça do modelo capitalista tradicionalmente aristocrata e escravagista no nosso país, tal como retratado no Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre). Criticar o capitalismo atual não significa recuperar o comunismo ou o socialismo real ou o marxismo. Sim, só evidenciar (criticamente) que ele é o pior de todos os regimes econômicos, com exceção dos demais. Avante companheiros! (prestemos atenção na palavra companheiros, sem os prejuízos ideológicos. Companheiro vem do latim “cum panis”, ou seja, aquele com quem dividimos o pão, os sofrimentos, as angústias, os prazeres, as felicidades; aqueles que não podem pagar R$ 3,20 na passagem do ônibus etc.).
Precisa estar logado para fazer comentários.