Orientador: Nilzo Felisberto
RESUMO: Este trabalho tem como finalidade discutir e sintetizar reflexões acerca de um tema polêmico e de grande estima social, o alcoolismo na juventude. Neste sentido, após ampla pesquisa bibliográfica e de campo, na forma qualitativa e quantitativa, através do projeto de pesquisa "Juventude X Alcoolismo: Envolvimentos e Riscos", realizado na cidade de Lauro Müller, Santa Catarina, o presente artigo informa e discute a respeito dos resultados obtidos, bem como as soluções propostas ao problema, mediante considerações profissionais.
PALAVRAS CHAVES: Adolescencia. Alcoolismo. Ciência. Direito. Juventude. Pesquisa.
INTRODUÇÃO
O uso de bebidas alcoólicas entre adolescentes é naturalmente um tema controverso no meio social e acadêmico brasileiro. Ao mesmo tempo em que a lei brasileira define como proibida a sua venda e distribuição para menores de 18 anos (Art. 243 do Estatudo da Criança e do Adolescente de 1990), é prática comum o consumo de tais bebidas pelos jovens – seja no ambiente domiciliar, seja em festividades, ou mesmo em ambientes públicos.
O alcoolismo é uma doença caracterizada por vários problemas relacionados à ingestão repetitiva e excessiva de bebidas com teor alcoólico, em um grau que atinge a vítima em sua saúde física, emocional e mental. Conforme definição do A.A. – Alcoólicos Anônimos, o alcoolismo é “uma doença incurável, progressiva, fatal e que mata desmoralizando”. (ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, 2010, s.p.)
O principal fator que motivou a pesquisa científica realizada foi o desejo de investigar o trabalho de cunho municipal e estadual prestado na cidade de Lauro Müller, interior de Santa Catarina, para que desta forma fossem obtidos dados e reflexos seguros para o desenvolvimento de um trabalho de conscientização na cidade supracitada e arredores.
O projeto de pesquisa, inicialmente, contou com objetivos específicos amplos, tais como identificar o perfil sócio-econômico dos jovens alcoolistas e como eles tem acesso ao álcool sendo menores de dezoito anos. Mas, o principal resultado conquistado foi acerca de como o problema atinge o jovem e seus familiares, sendo assim, toda a sociedade.
Embora o maior prejudicado seja o dependente, os problemas e traumas causados à família do mesmo dificultam ainda mais a situação. Porém, muitas vezes, quando os pais descobrem que seus filhos estão envolvidos com álcool não intervém de maneira significativa para solucionar o problema, uma vez que em algumas famílias o álcool está inserido na cultura, inibindo a censura. (ZAGO, 2002).
Sobre a metodologia utilizada no presente estudo, pontua-se o método dedutivo, alicerçado em pesquisa bibliográfica, com coleta de dados e informações mediante pesquisa de campo.
FATORES CULTURAIS E SÓCIO-ECONÔMICOS
O alcoolismo nunca foi um problema exclusivo de adultos. Ocorre também entre jovens e adolescentes, sendo eles meninos ou meninas. No Brasil, principalmente após o ano de 1950, o consumo desenfreado de bebidas com teor alcoólico se tornou costumeiro. Novas políticas, cenários musicais e, principalmente, a mudança de gerações, fez com que o álcool se tornasse culturalmente aceito. O problema surge exatamente neste contexto.
Culturalmente aceito, o álcool é a droga lícita mais consumida de todos os tempos, em todos os cantos do universo. Por este motivo, facil é o acesso.
Dentre todos os consumidores excessivos de bebidas alccólicas, os mais preocupantes são os jovens e adolescentes. Incumbidos de responsabilidades, sejam elas sob o prisma da iniciação social, sexual ou econômica, os adolescentes encontram no álcool a válvula de escape procurada para auxiliar a travessia para a vida adulta. Neste momento, indiscutível é a importância familiar em todos os âmbitos da formação de uma criança e, posteriormente, um adolescênte e adulto.
Tem-se como principal fator envolvendo a família do dependente adolescente, não raramente, o contato com o álcool iniciado no próprio âmbito familiar. Em alguns casos, os pais já se encontram em estado de dependência e causam aos filhos transtornos que os levam a esta mesma situação. Por vez, os adolescentes filhos de pai ou mãe alcoolistas, mesmo não seguindo o caminho que os levariam ao alcoolismo, sofrem traumas igualmente dolorosos, uma vez que precisam conviver com este problema em casa.
Comprova-se a sentença supracitada com os resultados obtidos nos questionários aplicados em escolas estaduais durante todo o estudo, onde até 15% dos pesquisados encontram e ingerem algum tipo de bebida alcoólica dentro de suas próprias casas, e 10% deles recebem críticas de familiares e amigos, reportando-se ao consumo excessivo.
Porém, não são em todos os casos que os familiares também encontram-se alcoolistas. De fato, esta é a excessão. O que percebe-se são famílias desestruturadas, frágeis e guerreiras, lutando pela recuperação do alcoolista. Aproximadamente 64% dos questionados, admitiram ter que sair de casa para encontrarem e ingerirem bebidas com teor alcoólico, seja em festas ou em locais públicos.
Em entrevistas realizadas com pais de filhos dependentes do álcool, entre outras drogas, compreendeu-se que, principalmente as mulheres, sentem necessidade de acolher o alcoolista, afim de preservar a família. Por outro lado, elas também tendem a ocultar, por muitas vezes, o problema.
“Muitas vezes tentamos fazer com que o problema não seja notado pelos vizinhos e outros familiares. É vergonhoso. Meu filho é a parte mais importante de minha vida, não posso deixá-lo. Tentamos a internação por inúmeras vezes. É verdadeiramente um terror.” (Anônimo, 2012)
Ainda em entrevistas com familiares de alcoolistas, percebe-se a vida ambígua daqueles que não portam a dependência, mas convivem com ela. Muitos dos pais pesquisados admitiram que a situação lhes proporciona maleficios, situações constrangedoras e, em algum momento, consideraram a possibilidade da desistência – se fosse possível. Por outro lado, pensam que longe do dependente teriam uma vida infeliz e sentiriam-se culpados.
“Desta maneira, todos os motivos apresentados pelas mulheres que compoem famílias com dependentes do álcool e outras drogas pscioativas, parecem aliená-las a uma situação que, aparentemente, lhes é prejudicial, porém ambígua.” (SENA, 2009)
Entretanto, igualmente importante é avaliar os casos em que os filhos adolescentes convivem com o problema em casa, provindos de seus pais ou mães, quando não ambos, são alcoolistas. Constatou-se que 25% dos pesquisados admitiram que é possível encontrar bebidas alcoólicas em suas casas a qualquer tempo, e outros 36% encontram-as em datas comemorativas da família. Analisando este contexto, verificou-se que, na opinião de 86% dos adolescentes pesquisados, alguém do seu núcleo familiar deveria buscar ajuda profissional quanto ao álcool, porém, em apenas 25% dos casos eles efetivamente responderam que alguém do núcleo familiar realiza ou já se submeteu a algum tratamento.
No tocante aos fatores familiares pesquisados, destacam-se números que correspondem à realidade econômica, onde 48% das famílias dos pesquisados tem de quatro a seis integrantes e 50% tem renda familiar igual ou maior do que três mil reais. Observando a realidade local, verifica-se que o problema com o alcool não tem como requisito salários altos ou famílias carentes.
ALCOOLISMO NA ADOLESCÊNCIA X LEGISLAÇÃO
O álcool, por ser proveniente de plantas de fácil cultivo, faz parte da história do homem e tornou-se a droga psicoativa mais consumida de todos os tempos. Assim, como outras dogras que causam dependência, o álcool refoça o seu próprio consumo por meio da ativação do circuito de recompensa do cérebro. O consumo costumeiro de bebidas alcoólicas pode induzir à tolerância, o que significa que a quantidade necessária para produzir o efeito desejado tende a ser progressivamente aumentada. O consumo repetido de altos níveis de álcool provoca lesão nos órgãos, principalmente estômago, fígado e cérebro. (LONGNECKER, 2002).
Por ser de fácil acesso, a popularidade das bebidas alcoólicas vem aumentando significativamente neste início de século. A maioria dos adolescentes começa a beber porque os faz parecer mais maduros, por estar na moda e estar de acordo com o grupo, para de sentirem à vontade socialmente e reduzir a ansiedade. É como se fizesse parte de um ritual de pertencimento.
Comprovando a ideia supracitada, percebeu-se durante as técnicas de pesquisa de campo, que de 70 pessoas pesquisadas, sendo 39% entre 12 e 14 anos, 42% entre 15 a 17 anos e 19% maior de 18 anos, 32% delas fazem uso de bebidas alcoólicas por estarem ansiosos, enquanto outros 19% bebem por estarem nervosos, e ainda 11% por sentirem-se tristes ou com dificuldades sociais.
Neste quadro, percebe-se que muitos jovens estão em desacordo com o Estatudo da Criança de do Adolescente de 1990, que proíbe expressamente a venda e o fornecimento de bebidas alcoólicas para menores de dezoito anos de idade.
“Art. 243. Vender, fornecer ainda que gratuitamente, ministrar ou entregar, de qualquer forma, a criança ou adolescente, sem justa causa, produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica, ainda que por utilização indevida:
Pena – detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave.” (ECA, 1990)
Quando questionados a respeito da aquisição das bebidas alcoólica que ingerem, apesar de 5% dos pesquisados conhecerem tal legislação proibitiva, apenas 8% dos menores de idade consideram difícil a compra das mesmas, enquanto 50% considera moderada a dificuldade. Constatou-se ainda, que 32% dos menores pesquisados compram a bebida alcoólica diretamente nos estabelecimentos e outros 31% utilizam maiores de idade conhecidos para que estes repassem a bebida à eles posteriormente.
TRATAMENTOS
O abuso do álcool, além de prejudir o usuário, impede que seu grupo familiar viva de forma dígna e com qualidade. A qualidade de vida, segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS, (OMS, 2002, p. 5) “é a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações” e, analisando nestes meios, pode-se assimilar o alcoolismo com a categoria das doenças que impedem esta qualidade citada.
Uma das características mais importantes do alcoolismo é a negação de sua existência por parte do usuário. Raros são aqueles que reconhecem o uso abusivo de bebidas, o que é essencial para saírem da dependência. (VARELLA, 2012).
Após o primeiro passo, onde o dependente assume seu problema, que é o fator determinante, diversos são os métodos utilizados atualmente pela medicina psiquiátrica no tratamento do alcoolismo.
Na fase médica do tratamento, precisa-se encarar efeitos com significados distintos, porém com importância semelhante: efeitos emocionais e comportamentais e efeitos físicos. Isso porque o alcoolismo gera mudanças e alterações em todos os âmbitos da vida do usuário.
Os efeitos emocionais e comportamentais provenientes da dependência do álcool são frequentes e variáveis, de acordo com as doses ingeridas.
“Perda da inibição, sendo que a pessoa intoxicada com álcool pode fazer coisas que normalmente não faria, como por exemplo, dirigir um carro em alta velocidade. Alteração do humor, ocasionando raiva, comportamento violento, depressão e até mesmo suicídio. Problemas emocionais a longo prazo (...) são efeitos emocionais frequentes.” (GALVÃO, 2011)
Os efeitos físicos são igualmente frequentes, entretanto, alguns deles podem tornar-se irreversíveis em casos extremos.
“Diminuição dos reflexos e sedação são comuns. O uso a longo prazo aumenta o risco de doenças como o câncer na língua, boca, esõfago, laringe, fígado e vesícula biliar. Pode ocasionar hepatite, cirrose, gastrite e úlcera. Quando usado em grande quantidade pode ocasionar danos cerebrais irreversíveis.” (GALVÃO, 2011)
Cessados os efeitos emocionais e comportamentais, e verificados os efeitos físicos causados pelo uso abusivo do álcool, parte-se ao trabalho de desintoxicação do organismo do usuário. Este processo pode durar até trinta dias, segundo pesquisa com profissional da área.
Em Lauro Müller, cidade abordada, a Unidade de Psiquiatria Dr. Paulo Roberto Souza, mostrou-se preparada para o recebimento de adolescentes, jovens e adultos, e informaram prestar o serviço por meio do Sistema Único de Saúde – SUS. A assistente social Adriana Rita, atuante na Unidade supracitada explica o objetivo do tratamento realizado.
“As internações são feitas através de agendamento, feito pela Secretaria de Saúde do município. O objetivo maior é a desintoxicação, que é feita em trinta dias. A abstinência depende de cada um."
Após o processo de desintoxicação, o dependente parte para uma etapa dura e decisiva: a abstinência. Neste momento, faz-se necessário o acompanhamento psiquiátrico e o uso de medicação, em alguns casos, bem como o apoio de familiares e amigos. É possível que o indivíduo passe por dificuldades, enfrentando a síndrome da abstinência ao álcool que
“Ocorre em pacientes que fazem uso de álcool em grande quantidade e por tempo prolongado, e que param de consumir a bebida. Os primeiros sintomas de abstinência iniciam 12 horas após parar de beber. Os sintomas mais comuns são os tremores, acompanhados de irritabilidade, náuseas, vômitos, ansiedade, sudorese, pupilas dilatadas e taquicardia.” (GALVAO, 2011)
Contudo, é importante ressaltar que não existe uma cura para o alcoolismo, mas sim tratamento. Psicoterapia comportamental e psicoterapia de orientação analítica, individuais ou em grupos, são partes importantes no trabalho de recuperação do alcoolista.
SOLUÇÕES
No decorrer do estudo, percebeu-se que poucos jovens e adolencentes fazem uso do álcool socialmente, como forma de diversão responsável, e mesmo que o fizessem, estariam, em grande parte, desobedecendo a legislação vigente. Igualmente discutível é o fato de que 62% dos pesquisados chegam a ingerir bebidas alcoólicas três vezes por semana e 17% deles mais de três vezes por semana.
Em Lauro Müller, especificamente na Unidade de Psiquiatria do Hospital Municipal Henrique Lage Dr. Paulo Roberto Souza, após pesquisa qualitativa com profissionais atuantes, alcança-se a resposta da pergunta/problema, o objetivo principal do estudo, que é esmiuçar o tema e desenvolver uma teoria a fim de constatar os motivos que levam os jovens e adolescentes à realidade do alcoolismo, entre outras drogas. O alcool seria a porta de entrada para outras drogas. A assistente social atuante na Unidade de Psiquiatria Dr. Paulo Roberto Souza, Adriana Rita, manifestou-se à respeito.
“Inumeras vezes presenciei a internação de jovens, a maioria é usuária de crack, cocaína, maconha e tiveram a iniciação no álcool. A família, com todas as dificuldades, se mantém presente na maior parte dos casos.”
Segundo o corpo de profissionais, representado pela assistente social Adriana Rita, o álcool é a porta de entrada para uma vida indígna. Os adolescêntes procuram tratamento cada vez mais cedo e as histórias são parecidas: jovens que tiveram contato com bebidas alcoólicas dentro de casa, com o consentimento da família.
Em pesquisa às soluções propostas pelos profissionais da área, é interessante a teoria proposta pelo Dr. Ronaldo Laranjeira, que aposta na educação sobrevinda da família à respeito da ingestão de bebidas alcoólicas.
“Em casa, em situações bem definidas, mesmo o filho sendo menor, o pai pode ensiná-lo a beber. Aliás, isso sempre foi assim. Nas culturas mediterrâneas, as crianças aprendem a beber nas cerimônicas de família, como parte de um ritual. No almoço de domingo, por exemplo. Etretanto, nesse contexto alimentar harmonioso, que inclui o vinho, a intoxicação alcoólica não é condenada. (...)”
“Muito diferente é o pai permitir que na festa do filho crianças de 13, 14 anos bebam com o objetivo de intoxicar-se. Porque querem bebidas destiladas para ter um ‘barato’. Não são poucos os adolescentes que desistem de participar das festas quando o convidado principal – o álcool – não estará presente.” (LARANJEIRA, 2012)
Em suma, o contato precoce com o álcool dá-se no ambiente familiar na maior parte dos casos. Explica-se o fenômeno discorrendo as que bebidas alcoólicas estão inseridas na cultura local – universal, de modo que facilmente os jovens e adolescentes terão acesso à tal droga lícita.
A solução da problemática é a educação. A consciêntização vinda dos pais dos adolescentes deve sobrepor e, por via de regra, alcançar exito. Em casos extremos onde os proprios familiares encontram-se dependentes, ou estes não são aptos à auxiliar a formação dos adolescentes, vê-se na educação escolar a possibilidade da criação de um alicerce, uma segurança, na fase de descoberta dos mesmos. Cultura, lazer, saúde e educação estão envolvidos na temática.
Destarte, é responsabilidade social e governamental assegurar que crianças e adolescentes recebam informações necessárias, afim de auxiliá-las no trajeto de suas vidas, afastando vícios e dificuldades. É responsabilidade social e governamental, também, oferecer tratamentos para a recuperação daqueles que se encontram dependentes químicos.
CONCLUSÃO
Percebeu-se com o desenvolvimento do presente estudo, que o alcoolismo não tem como requisito o ser adulto, seja ele homem ou mulher. A dependência química, principalmente do álcool, pode surgir ainda na adolescencia facilmente. O fator que desencadeia esta facilidade dá-se pelo valor cultural que as bebidas alcoólicas firmaram no decorrer das décadas. A transformação do cenário político a partir dos anos 50 e, principalmente, a transformação da visão econômica mundial, criaram o ambiente perfeito para a propagação do uso de bebidas alcoólicas como um comportamento natural e aceitável. Desta maneira, o álcool foi introduzido na cultura, incluindo a regional.
Visto a naturalidade de tal comportalmento, é facilmente compreendido o fato de que as famílias tentem a negar o problema quando este econtra-se dentro de suas casas. O acesso ao álcool por adolescentes e jovens, não raras as vezes, tem início no âmbito familiar.
Entretanto, existe legislação vigente em todo território brasileiro que previne e proíbe a venda e distribuição para menores de 18 anos, de qualquer substância que possa causar dependência. O principal questionamento é: se existe legislação e ela é conhecida pela maioria, como demonstrado anteriormente, por que existe a ocorrência do alcoolismo em menores de 18 anos?
Além dos fatores familiáres, contribui para o início da dependência, o período confuso e turbulento pelo qual grande parte dos adolescentes atravessam. A iniciação social, sexual e econômica, muitas vezes, tendem a pressionar o indivíduo fazendo-o pensar que precisa de uma válvula de escape. Não raramente os jovens buscam o álcool como forma de pertencerem a determinado grupo, parecerem mais seguros ou aliviarem a ansiedade. O perigo surge exatamente neste período.
Buscando soluções aos problemas referentes à temática apresentada, a educação mostra-se o método mais eficaz para a prevenção do alcoolismo, seja ele na adolescencia ou na fase adulta. É importante o trabalho de conscientização, vindo tanto dos familiares quanto das instituições de ensino.
A sociedade e o Estado devem mostrar-se ativos e participativos na luta da dependência química em casos de adolescêntes, uma vez que estes serão o futuro pelo qual a humanidade hoje trabalha. Prover condições de vida dígna e respeitável, incluindo campanhas e ações de conscientização quanto ao tema, deve ser responsabilidade de todos.
REFERÊNCIAS
Acadêmica do Curso de Direito do Centro Universitário Barriga Verde - UNIBAVE,
Conforme a NBR 6023:2000 da Associacao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), este texto cientifico publicado em periódico eletrônico deve ser citado da seguinte forma: LOPES, Laís Zanini. Juventude x Alcoolismo Conteudo Juridico, Brasilia-DF: 05 ago 2012, 21:50. Disponivel em: https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/30175/juventude-x-alcoolismo. Acesso em: 23 dez 2024.
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