O planejamento escolar dar oportunidade aos professores de traçar os rumos da aula de forma organizada e disciplinada para que assim, o programa previsto seja cumprido. O planejamento tem sua importância na escola, pois de forma racional e organizada possibilita que os conteúdos do currículo escolar sejam realizados pelo professor. Assim, ele representa uma atitude reflexiva das ações do professor na sala de aula que são esperadas e estabelecidas pela comunidade escolar.
As funções do planejamento são direcionar, guiar, orientar o professor na ministração da aula, articular as tarefas escolares num processo interativo de ensino-aprendizagem, prever os objetivos, método dos resultados obtidos pela aprendizagem dos alunos e, por fim, facilitar a preparação das aulas.
A participação e interação são mediadas e orientadas pelo professor, que organiza o trabalho a ser desenvolvido pelos alunos. Essas ações são necessárias para serem bem trabalhadas e ter resultados positivos.
A transformação e despertar pelo gosto pelos estudos levam a essa motivação, sendo o professor o maior incentivador que possibilita essa oportunidade e motivo nos alunos.
A aprendizagem das questões e problemas são solucionados pelos alunos sob a determinação do professor, e assim ele dita as regras e procedimentos que o aluno deve seguir, orientado da melhor maneira possível.
O caminho da tarefa é orientado também pelo professor, ele direciona a busca pelos diferentes processos do aprendizado, desenvolvendo e guiando a construção do conhecimento,
Para se alcançar um bom desempenho e ter resultados esperados, o professor traça previamente os objetivos e metodologia no seu planejamento, dessa maneira possibilita que o aluno tenha um aprendizado consistente e eficaz.
A metodologia do ensino de filosofia no ensino médio numa escola prevê práticas pedagógicas que condizem com a realidade do aluno em que a participação efetiva delas estejam sempre da disciplina. A assimilação crítica que leva a um comportamento questionador, existe no sentido de fazer valer que a opinião e a discussão, a interatividade são propostas que contemplam a filosofia, pois trata da importância de um ensino crítico-reflexivo com o uso das competências e habilidades necessárias para aprender.
As relações sociais na sala de aula viabiliza uma aula em que no ensino estejam inseridos metodologias como seminário, discussão em grupos, apresentação de trabalho, exposição de ideias entre outras atividades que estimulam a participação integral de todos num processo dinâmico e criativo demonstrando o aprendizado. As aulas de filosofia estimulam a curiosidade e criatividade, despertando o interesse dos alunos por variados temas de suma importância com assuntos relevantes na vida do homem em sociedade. Assim, abordagens discursivas de temas de site de notícias e jornais impressos transformam a maneira crítica de discutir os assuntos levados para sala de aula.
O planejamento metodologia da disciplina de filosofia requer que o professor desperte motivação nos seus alunos para que desenvolva não só o senso crítico como também o cognitivo.
Segundo Habermas a filosofia trabalha com a criticidade, reflexão e raciocínio. Para Adorno, a filosofia está ligada à indústria cultural. A reflexão e o pensamento crítico para a filosofia se refere à autonomia e independência do sujeito e que leva a sua emancipação social.
O ato de comunicar significa reflexão, crítica e socialização dentro da teoria crítica e do agir comunicativo. O agir comunicativo dentro da ótica linguística se remete à ação da fala que proporciona a socialização do indivíduo dentro de uma integração social.
A fala, para a filosofia entra no discurso com intenção e consciência dos sujeitos do discurso toma consciência do discurso dentro da comunidade da fala, o que caracteriza a racionalidade linguística presente na comunicação.
A linguagem dentro de um caráter normativo e universal entra no campo na razão comunicativa nos processos discursivos e argumentativos. O pensamento está vinculado à linguagem. A linguagem ultrapassa a racionalidade comunicativa.
O agir comunicativo da pedagogia está ligado à ação técnica, empírica, instrumental, que embute um caráter comunicativo que exige a necessidade de envolver os sujeitos gerando discursos e consensos em busca da verdade.
A educação, para Habermas, é o desenvolvimento de uma formação da racionalidade do conhecimento que transformam o homem e toda a sociedade. O ato de aprender compreende processos de formação cultural, política, social e científica dentro de uma realidade vivenciada pelo aluno.
A educação tem dois caminhos: a dimensão instrumental que é a técnica do aprender, e a dimensão libertadora que consiste na relação de autonomia entre os sujeitos da aprendizagem.
Para Habermas, a linguagem está entrelaçada na cognição e racionalidade do ato comunicativo da fala num discurso. O processo da comunicação envolve a identidade dos indivíduos que permite uma socialização maior de dominação e técnica da fala.
A escola no contexto atual está em transformação, principalmente por que adquire uma nova visão com a inserção das novas tecnologias no seu currículo escolar e assim, traz um ressignificado à prática pedagógica do professor. Nesse contexto a atividade pedagógica do professor condiz com a necessidade de integrar o uso das ferramentas tecnológicas associadas à educação de maneira interdisciplinar e transdisciplinar.
É um desafio atual de reorganização do currículo escolar e rever novas formas da prática pedagógica do professor com acesso e facilidade de aquisição do conhecimento.
As mudanças em todos os setores como política, economia, social geográfica e na educação estão aumentando cada vez mais, assim, na educação, a utilização da tecnologia favorece no conhecimento, na divulgação de novas informações, inovações das práticas educativas do professor no aperfeiçoamento de novos conceitos e atividades e na dinâmica da formação do aluno.
Aprender requer vontade e disponibilidade e sermos abertos à inserção de novos conceitos e ideias que gerem processos transformadores de conhecimento. O conhecimento agrega o que já possuímos através das experiências adquiridas e acumuladas e as novas que serão incorporadas numa combinação aprimorada de novos saberes.
A diversidade de novos conteúdos apresentados enriquece e constrói possibilidades de acesso à evolução do homem na sociedade. Assim, na educação gera capacidade de criticar, raciocinar em diferentes possibilidades rumo à uma educação de qualidade, dessa maneira desenvolvem atividades cognitivas, emocionais, sociais e profissionais.
O objetivo da inserção do ensino de filosofia na educação é fazer integrar os professores e alunos na cultura social de maneira a aprender novas formas de conhecer e lidar oportunidades de vivenciar uma nova realidade do ensino-aprendizagem.
Referências
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SANTAELLA, Lucia. Corpo e Comunicação. São Paulo: Paulus, 2004.
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Graduada em Serviço Social pela Faculdade Dom Luiz de Orleans e Bragança/BA, Graduada em Letras Vernáculas pela UNIT- SE; Graduada em Espanhol pela UNISEB - COC/SE; Especialista em Metodologia do Ensino de Linguagens - Eadcon/Bahia; Especialista em Metodologia da Língua Espanhola pela Face/BA . Especialista em língua inglesa- Face/BA; Especialista em Mídias da Educação/ Uesb/BA; Especialista em Linguística e Literatura pela Universidade Cândido Mesndes/ RJ; Especialista em Metodologia do Ensino Superior pela Faculdade São Luis de França/SE. Professora do Estado da Bahia na Educação Básica. E-mail: [email protected].
Conforme a NBR 6023:2000 da Associacao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), este texto cientifico publicado em periódico eletrônico deve ser citado da seguinte forma: SOUZA, Luciana Virgília Amorim de. Planejamento, educação, filosofia e linguagem Conteudo Juridico, Brasilia-DF: 15 abr 2015, 04:15. Disponivel em: https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/44028/planejamento-educacao-filosofia-e-linguagem. Acesso em: 23 dez 2024.
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