O nosso sistema de governo está formatado dentro de um padrão ambidestro. Não se trata da alternância do poder e sim do arranjo que a elite política, com a mão comadre da esquerda, mantém ha anos o controle do mais alto escalão da república. A onda de corrupção que se tornou pública, (graças à existência das redes sociais), que deram continuidade as informações, abafadas pela imprensa protegida pelo poder estatal e a própria elite política.
É neste contexto unindo legislativo e judiciário, os dois comungando contra aspirações popular, mantendo-a cada vez mais distante do acesso ao poder através dos movimentos sociais, que neste quadro de completa indiferença com a comunidade e de escandalosa corrupção, patenteia um modelo de judiciário e legislativo, a encomenda dos grupos internacionais capitaneados pelo Banco Mundial (BIRD).
A mais nociva influência exercida pelo Banco Mundial (BIRD) na política macroeconômica brasileira sobre diversos setores, entre eles, a educação. Essa intervenção é justificada pela instituição como uma forma de ajudar os países periféricos a estruturar sua economia, estabelecendo um padrão de desenvolvimento neoliberal. A proposta do Banco sugere mudanças profundas nas políticas e nas instituições, como é o caso da abertura do mercado para o comércio exterior e da privatização da economia.
Os investimentos direcionados ao Brasil são em benefício de programas dirigidos à saúde, à educação e melhorias dos serviços públicos. Outro benefício é a inclusão social através de estímulos participativos, assim como o aumento da produtividade e estabilidade econômica. Um dos obstáculos a política do capital é o formato da nossa justiça laboral. Essa considerada atroz, violadora de princípios de harmonização da relação trabalho /emprego e o maior vilão do sistema pátrio.
A quantidade de ações trabalhistas no Judiciário do Grande nos últimos dois anos após a reforma da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), se comparado com o mesmo período imediatamente anterior de 2020. Mesmo assim o país flutua no ‘nada’, desde o governo FHC ao atual Michel Temer.
Então vamos à pergunta capital: Onde foram aplicados os “recursos”, principalmente no setor público, (objetivamente no judiciário) que é o grande vilão da nação. O tão anunciado “pacto governista” se constitui na mais cínica e vergonhosa proposta política. Ela atende tão somente aos interesses do Congresso e do Judiciário. Isso agregado a empresários influentes que contaminam o sistema público brasileiro. Em suma: o vergonhoso mensalão do PT nos sugere uma série de reflexões.
Desde logo, por que algumas nações são pobres, corruptas e violentas (caso do Brasil)? Recente a legislação trabalhista sofreu profunda modificação. A reforma trabalhista se tornou uma ameaça para aqueles que demandam sem razão comprovada. Ou seja: que ingressam com ação, que se constitui de fato e direito uma aventura jurídica. Por anos essa justiça vem aceitando toda sorte de demanda. Isso faz com que milhares de juízes e servidores usufruam de um sistema criminoso de máquina pública, onde 60% são meros recebedores de contra-cheque.
O percentual de decisões contra o empregador é assustador. Cerca de 90% das ações trabalhistas resultam em condenação as empresas. Juízes especializados se acham no direito de julgar da forma que entenda. Isso pode significar um recuo dos que demandam criminosamente? Teria a nova regra inibindo as ações? O fato é que ao longo dos próximos anos, vamos descobrir se essa justiça laboral se constitui num embuste, isso estará escrito ainda nesta década.
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