Os efeitos do aquecimento global gerados por gases que provocam o efeito estufa mudam o clima no mundo e mais especificamente na África, objeto desta reflexão. A ação do homem é devastadora e se torna um problema de extrema magnitude. A elevação da temperatura nas regiões desérticas tendem a crescer nestas áreas, desertificação da África. A capacidade de adaptação, ou seja, como a vida na região prossegue com a ocorrência destes efeitos é baixa, geram refugiados ambientais. A região é altamente vulnerável, portanto está sendo afetada em cheio, com piora de qualidade de vida, alimentar, saúde, segurança,...
A escassez de água do rio Nilo no norte da África necessita de mais pesquisas para se obter a comprovação do vínculo entre ação antrópica do homem e mudança no clima. As áreas agrícolas também podem estar sendo atingida. Outra corrente acredita realmente na afetação climática regional, o Brasil poderá ser um grande exportador de água para diversas partes do mundo com o propósito de sobrevivência, passará a ser de interesse vital para o homem na terra racionalizar e comercializar a água.
A produção de alimentos também encarará mudanças significativas no decorrer do procedimento de alteração do clima dentro do fenômeno de aquecimento global. Quanto maior o número de desertificação e inundações pior para produtividade. Com a população mundial crescente a demanda por alimentos eleva-se, na África a falta de comida oscilará também ditada pela mudança do clima, um programa social e proposta do Brasil para exportar sextas básicas como bolsa família para toda África. “Em alguns países, poderia haver uma redução de produção da agricultura irrigada pela chuva de até 50% até 2020”. (Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima, p.11, 2007)
Todas as cidades litorâneas correm risco de geração de milhares de refugiados ambientais, fugitivos da elevação do nível do mar decorrente do aquecimento global. Na África a elevação da temperatura no continente ampliará a desertificação, para onde vão levar este contingente brutal de aniquilados ambientais? O mundo subdesenvolvido tende a ficar mais pobre decorrente da mudança do clima, pois tem dificuldades de adaptação, por outro lado os desenvolvidos geram a degradação descontrolada pela não obrigatoriedade, de redução no padrão necessário das emissões antrópicas.
“A alteração da distribuição espacial de alguns vetores de doenças infecciosas” . (Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima, p.11, 2007). A intensidade do calor agudando a seca e reduzindo a produção agrícola mantém o continente em extrema pobreza, a soma de toda falta de condição econômica, social e alimentar relegam a população na falta de conhecimento da prevenção contra doenças infecto contagiosas. Quanto pior as condições básicas de sobrevivência pior o percentual de pessoas contaminadas, é uma relação lógica. Salvemos a África!
Fernando Marrey Ferreira, Advogado pós graduando Direito Ambiental. FAAP
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