A Programação Neurolinguística, enquanto ferramenta de aprimoramento, pode ser muito interessante para quem está se preparando para concursos. Ela oferece ferramental, pressupostos e posturas que apresentam diferencial no estudo que podem levar ao sucesso na empreitada dos concursos. Afinal, um candidato que saiba aproveitar melhor o extraordinário potencial do seu cérebro certamente terá um incremento de sua performance na hora da prova. A PNL, basicamente mostra que querer é poder, e apresenta o como podemos transformar esta potência ("querer") em mudanças reais e práticas observadas e conquistadas pela mudança de atitudes, pensamentos e comportamentos.
A programação Neurolinguística – PNL –, como conjunto de técnicas de controle da mente, é útil ao interessado em aperfeiçoar-se pessoal ou profissionalmente. De igual maneira qualquer outra ferramentas de aumento de desempenho poderia ajudar nessa tarefa, como, por exemplo, a Leitura Dinâmica ou a memorização otimizada. O diferencial no que diz respeito ao aperfeiçoamento pessoal é que se quebre a ilusão de que existe uma única ferramenta mágica que mudará tudo da noite para o dia.
A atuação da PNL, como dissemos, não é uma mágica ou tampouco um corte de caminho para o sucesso na área que você está pretendendo, mas sim a reunião de três fatores brilhantemente sintetizados por O’Connor e Seymour, em “Seminário de PNL em 3 minutos” (1995). São eles: Saber o que quer. Ter uma ideia clara do objetivo desejado em qualquer situação; Estar alerta e receptivo para observar o que está conseguindo; Ter flexibilidade para continuar mudando até conseguir o que quer. Um tripé que consiste em objetivo, atitude e flexibilidade que, quando reunido a um conjunto de técnicas – entre elas a PNL – apresentará diferencial na preparação.
Aprofundando o conceito, a PNL trabalha procurando relacionar e organizar nossos comportamentos decorrentes do sistema neurológico, isto é, dos cinco sentidos, com o uso da linguagem tanto para se autoprogramar como para estabelecer comunicação com terceiros. Ela se preocupará com a forma de assimilação das informações, com os mapas e filtros mentais, com a definição de objetivos, metas, cura de estados emocionais etc.
A seguir listamos as principais pressuposições da PNL com algumas inferências sobre concurso:
1. Nada substitui canais sensoriais limpos e abertos. Atenção e acuidade são fundamentais.
2. Todas as distinções que os seres humanos são capazes de fazer em relação ao ambiente (interno e externo) e aos nossos comportamentos podem ser representadas através dos registros sensoriais.
3. O significado da sua comunicação é a resposta que você obtém, independente da sua intenção.
4. Resistência é um comentário sobre a inflexibilidade do comunicador.
5. As pessoas têm todos os recursos necessários para fazer as mudanças desejadas.
6. O valor positivo de uma pessoa é mantido constante, mesmo que suas atitudes sejam questionadas.
7. Mapa não é território. A representação é sempre menos fiel que a realidade.
8. Todo comportamento tem uma intenção positiva. Por isso que utilizar técnicas de administração do tempo é importante, mesmo que tenhamos dificuldades em segui-las.
9. Existem duas pessoas em todos nós: o consciente e o inconsciente. É preciso controlar os impulsos de uma para que outra consiga realizar suas tarefas.
10. Se você fizer o que sempre fez, terá a resposta que sempre teve. Resultados diferentes só são possíveis mediante atitudes diferentes.
11. A natureza do Universo é mudança. Não resista às boas e tente contornar as ruins.
12. Não há erro, só resultado. Se você estudou com pouco empenho terá resultados fracos, não adianta se penalizar por ter cometido o erro, o importante é mudar a atitude para um resultado melhor.
13. Não há fracasso, só experiência. Por isso, não se preocupe por ter sido reprovado, utilize essa experiência adquirida para não obter os mesmos resultados.
Como se pode perceber faz parte da prática da PNL uma postura adequada para a conquista do objetivo. No caso dos concursos isso envolve, entre outras coisas, falar/se expressar de maneira adequada utilizando auxiliares linguísticos de acordo. Por incrível que pareça, basta substituirmos algumas palavras por outras “cerebralmente corretas” que nosso desempenho será aumentado. Como, por exemplo, o “não”. Para se compreender a palavra “não” o cérebro a conecta à imagem do que não se quer. Imagens são mais fortes do que palavras e, por isso, imediatamente o cérebro irá focar na imagem desprezando a negativa. Ao invés de fala o que não se quer, procure falar o que se quer. Ou seja, ao invés de “não quero levar bomba na prova”, mude para “quero ter sucesso na prova”.
Outro exemplo é o “mas”, que nada mais é do que uma negativa, deve ser trocado por “e”. Dessa forma você não nega a primeira frase que, em geral é positiva, mas a reforça acrescentando características. Portanto “a prova foi boa, mas muito demorada”, vira “a prova foi boa e muito demorada”. Uma pequena mudança que faz diferença até na postura que você assume ao pronunciá-la. A primeira, um pouco pesarosa, a segunda mais animada e surpresa.
Costumo utilizar muito uma frase famosa, porém anônima: “eu gostaria, nunca fez nada; eu tentarei; fez grandes coisas; eu farei, fez milagres.” Ela é boa por conter a condicionalidade do “gostaria”, que como o “devo” ou “preciso” pressupõe que o externo controla a vida. A possibilidade o “tentar” que permite falhas e, por isso, deve ser substituído apenas por sua afirmativa. E a afirmtiva que, em si, contém o poder de realização.
Outras muitas frases e palavras são foco da PNL. Deixamos apenas alguns exemplos que têm impacto e influência imediatos. Em resumo, passar em concurso é um projeto de médio a longo prazo que demandará estudo, persistência, disciplina etc., mas que vale muito a pena e, por isso mesmo, deve ser munido de todas as ferramentas disponíveis para que seja um projeto bem sucedido. A PNL é uma dessas ferramentas e, sem dúvida alguma, será de grande valia na preparação. Portanto, mãos à obra!
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