O nosso sistema de governo está formatado dentro de um padrão ambidestro. Não se trata da alternância do poder e sim do arranjo que a elite política, com a mão comadre da esquerda, mantém ha anos o controle do mais alto escalão da república. A onda de corrupção que se tornou pública, (graças à existência das redes sociais), que deram continuidade as informações, abafadas pela imprensa alienada ao poder estatal e a própria elite política.
É neste contexto unindo legislativo e judiciário, os dois comungando contra aspirações popular, mantendo-a cada vez mais distante do acesso ao poder através dos movimentos sociais, que neste quadro de completa indiferença com a comunidade e de escandalosa corrupção, patenteia um modelo de judiciário e legislativo, a encomenda dos grupos internacionais capitaneados pelo Banco Mundial (BIRD).
Influência - A mais nociva influência exercida pelo Banco Mundial (BIRD) na política macroeconômica brasileira sobre diversos setores, entre eles, a educação. Essa intervenção é justificada pela instituição como uma forma de ajudar os países periféricos a estruturar sua economia, estabelecendo um padrão de desenvolvimento neoliberal. A proposta do Banco sugere mudanças profundas nas políticas e nas instituições, como é o caso da abertura do mercado para o comércio exterior e da privatização da economia.
Os investimentos direcionados ao Brasil são em benefício de programas dirigidos à saúde, à educação e melhorias dos serviços públicos. Outro benefício é a inclusão social através de estímulos participativos, assim como o aumento da produtividade e estabilidade econômica. Um dos obstáculos a política do capital é o formato da nossa justiça laboral.
A quantidade de ações trabalhistas no Judiciário do Grande ABC caiu 93,04% nos dez primeiros dias após a reforma da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), se comparado com o mesmo período imediatamente anterior. Levantamento realizado a pedido do Diário ao TRT-2 (Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região) mostra que, entre 1º e 10 de novembro, 4.935 processos foram enviados, enquanto que, a partir do dia 11 – quando as mudanças começaram a valer – até o dia 20, apenas 343 foram encaminhados.
Corrupção - O país flutua no ‘nada’, desde o governo FHC ao atual Michel Temer. Então vamos à pergunta capital: Onde foram aplicados os “recursos”, principalmente no setor público, (principalmente o judiciário) que é o vilão da nação.
O tão anunciado “pacto governista” se constitui na mais cínica e vergonhosa proposta política. Ela atende tão somente aos interesses do Congresso e do Judiciário. Isso agregado a empresários influentes que contaminam o sistema público brasileiro. Em suma: o vergonhoso mensalão do PT nos sugere uma série de reflexões.
Desde logo, por que algumas nações são pobres, corruptas e violentas (caso do Brasil). Não menos temos ainda a onda de corrupção, desvendada pela operação “Lava Jato”.
Números - Recente a legislação trabalhista sofreu profunda modificação. A reforma se tornou uma ameaça para aqueles que demandam sem razão comprovada. Ou seja: que ingressam com ação, que se constitui de fato e direito uma aventura jurídica. Por anos essa justiça vem aceitando toda sorte de demanda.
O percentual de decisões contra o empregador é assustador. Cerca de 90% das ações trabalhistas resultam em condenação as empresas. Juízes especializados se acham no direito de julgar da forma que entenda. No mês de dezembro de 2016 ingressaram 240 mil ações da especializada. Em 2017 no mesmo mês, apenas 9 mil ações.
Isso pode significar um recuo dos que demandam criminosamente? Teria a nova regra inibido as ações? O fato é que ao longo dos próximos meses, vamos descobrir se essa justiça laboral se constitui em um meio de punir o capital, através da mão estatal do juiz.
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