Luciana Virgília Amorim de Souza
Isabel Maria Amorim de Souza
Resumo
O trabalho procura esclarecer e mostrar os problemas dos surdos-mudos e sua educação para aprender uma nova língua e se comunicar melhor com as pessoas. Neste artigo também faz uma análise dos conceitos da linguagem de sinais, oralidade, comunicação total, bilinguismo que são formas de utilizar-se para se comunicar com o outro e interagir socialmente com o mundo.
Palavras- Chave: Interagir; Comunicação; Educação; Língua.
Introdução
A abordagem atual de se aprender uma língua busca se preocupar com fatores emocionais de aprendizagem no que se referem aos aspectos de interação e relações interpessoais e sociais da língua, é uma forma de uma pura identificação com todos os itens que envolvem a aula como o professor, o espaço, e o material, além da relação pessoal professor/aluno.
Nestes casos, pode haver um aproveitamento que se configura em aprendizado como numa resistência do aprendizado. Geralmente, o que se vê no ensino e aprendizagem de uma língua é a abordagem da competência comunicativa ao invés da competência linguística, ou seja, é a procura e desenvolvimento da comunicação plena do idioma entre os interlocutores. Na competência linguística observa-se o estudo da procura pelo conhecimento rigoroso somente de regras gramaticais.
No Brasil a Língua Portuguesa é a língua oficial e ao lado dela existem milhares de línguas minoritárias indígenas. No Brasil, a metodologia do ensino de L. P.(Língua Portuguesa) está estritamente baseada em dois propósitos como o da escrita e da leitura com a finalidade de aquisição oral e produção textual.
A língua materna, no caso da L.P, aprendida desde a infância quando a criança é inserida no meio social e mais tarde trabalhada na escola como perspectiva de aprendizagem da escrita.
Oralismo, Bilinguismo e Comunicação Total
As três filosofias são: oralismo, comunicação, bilinguismo. O oralismo diz respeito à incorporação da criança na comunidade dos ouvintes com a utilização a língua oral, o português. A surdez deve não tem a estimulação auditiva. A criança surda deve ser integrada na comunidade ouvinte.
A intenção do oralismo é além de integrar a criança na comunidade falante, trata com naturalidade e uma criança normal. A filosofia utilizou-se de diversos recursos para se chegar a esse fim. Segundo Chomysky, “a criança deve ter respaldo para desenvolver essas habilidades dando condições de aperfeiçoar a mente dela”.
A comunicação total se preocupa com os aspectos cognitivos e emocionais da criança surda, que não devem ser deixados de lado. Defende a utilização de recursos espaço-viso-manuais que facilitam a comunicação.
Acredita que o aprendizado deve ser oralizável que assegura o desenvolvimento pleno da criança surda. Diz que a criança até três anos de idade o ensino tem sido enfatizada com esses recursos aprenderia mais, e facilmente, e assim, desenvolveria os aspectos cognitivos, emocionais e afetivos mais rapidamente.
O desenvolvimento trata da criança que deveria ser estimuladas as duas habilidades a libras e a Língua Portuguesa, como segunda língua. O bilíngue tem cultura própria e com a utilização das duas línguas, assuma-se como surdo, sem sofrer prejuízos.
O bilinguismo pode ser aplicado em escolas e em clínicas especializadas. Primeiro, a criança surda deve aprender a língua de sinais depois deve ser alfabetizado na língua oficial do seu país.
Há alguns especialistas que diz que essas crianças devem aprender a língua do seu país, apenas na modalidade escrita e não oral. Para isso devem-se expandir em todos os meios de comunicação e também em todas as escolas para se tornar accessível a todas as crianças que tem esse problema.
O surdo não consegue articular todos os sons. Ela passava a maior parte no silêncio sem ouvir nada. Usar sinais, no início, para os surdos-mudos, são considerados complicados rápidos e confusos assim, geralmente, utilizam-se de mínimas para se efetuar a comunicação entre eles.
A pessoa, com esses problemas, utiliza-se de sinais para se comunicar. Após aprender que não estava sozinho no mundo, passa a usar sinas para se comunicar com os outros, o interior se transforma em mundo muito maior.
Na escola, alguns revelam que é diferente a adaptação porque não sabem muito português, só por sinais, eles aprendem as linguagens de forma demorada, difícil, fraca e com aprendizado atrasado, mas com o contato com outras pessoas aprendem de forma mais interativa e rápida usando diversos recursos para a compreensão, tornando-se mais fácil interagir com as pessoas utilizando as libras para se comunicar melhor.
Análise morfológica, linguística, fonológica, morfossintática e semântica do português como segunda língua
O ato de ler para os surdos se processa de forma silenciosa é uma das técnicas para ser usada pelo profissional. A leitura engloba todos os agentes sejam ouvidos ou não de maneira a proceder com metodologia específica para cada aprendizado pelo aluno é gradual.
É um trabalho de crianças surdas envolvem gestos, símbolos, sinais, frases e argumento dentre outras ações. O procedimento da leitura é processual e gradativo e espontâneo. Exige do leitor um vasto processo metal mais elaborado e consciente para isso é preciso um procedimento que inclui língua, conhecimento, gêneros, e tipos textuais como por exemplos a decodificação de sinais de associação de informatizações, focalização da atenção dentre outras ações.
O ensino do português se remete ao ensino de segunda língua, a primeira são as libras e neste caso, é preciso fundamentalmente para o aperfeiçoamento da aprendizagem e da escrita.
O texto é visto como uma análise da própria produção e tem múltiplas concepções que são também analisadas como combinação de frases, conceitos onde ressalta o seu caráter pragmático.
O texto é compreendido como processo de planejamento e ações práticas que dependem do conhecimento antecipado. Ele é visto como procedimento de várias interpretações sendo feitas e diversificadas e desenvolvendo o raciocínio e de práticas sociais.
O texto é uma peça importante para comunicação entre surdos e ouvintes em que os surdos aprendem palavras pequenas e conceitos mínimos como nome de rua, escolas, pessoas, comércio.
O processo é um conjunto cognitivo se refere aos conhecimentos realizados pela mente para poder compreender o entendimento do texto no sentido de criar o máximo de construção de ideias.
As estratégias sócio-interacionista se remetem a interação social e verbal entre os interlecutores no sentido de esclarecer os mal-entendidos. A qualidade textual é garantida pela coesão, coerência, intertextualidade e a aceitabilidade que neste caso, são imprescindíveis para compreensão do texto.
REFERÊNCIAS
http://www.slideshare.net/miassis/oralismo-bilinguismo-e-comunicao Acesso em 10/06/2012
http://saci.org.br/?modulo=akemi¶metro=5473 Acesso em 10/06/2012.
http://www.marilia.unesp.br/Home/Extensao/Libras/mec_texto2.pdf Acesso em 10/06/2012.
http://www.umtoquedemotivacao.com/comunicacao/oralizacao-x-lingua-de-sinais/ Acesso em 10/06/2012.
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