1 Conservadorismo e Serviço Social
O serviço social surge do movimento católico o processo de profissionalização e legitimação da profissão está articulada as instituições sócio-assistenciais estatais surgindo na década de 40.
O Estado a partir daí, passa a não intervir na regulamentação do trabalho, mas na política assistencial ligada a organização das classes produtoras na política que controla a ditadura social Varguista ao afirmar a situação de paz social imposta pela condição partenalista da sociedade e do estado.
A partir de 64, a profissão passa a assumir posição de destaque no cenário da sociedade com política de ação peculiar com o uso de um perfil mais objetivo, métodos procedimentos de intervenção e metodológicos eficazes que regulamentam a pratica da profissão.
No plano político as manifestações sociais intensificam-se de forma a radicalizar as ações públicas e exigindo um desfeito expressivo de mudança a partir do golpe de 64.
O Serviço Social liga-se a divisão do trabalho no sentido de agir e lutar com os movimentos sociais de bases ligadas a igreja católica no mundo temporal no início da década de 30.
As igrejas católicas junto com a população lutam para defender um sentido missionário e evangelizador para com a sociedade necessitada. A posição da igreja católica é de defender os problemas socais com reivindicações para sanar as questões sociais da sociedade carente.
O serviço social surge da emergente sociedade urbana - industrial dos anos 30 do século 20, em uma conjuntura peculiar do desenvolvimento capitalista, marcada por conflitos de classes, pelo crescimento numérico e qualitativo da classe operária urbana e pelas lutas sociais que esta desencadeia contra a exploração do trabalho e pela defesa dos direitos de cidadania. Cujo objetivo era controlar as insatisfações e o pauperismo popular, advindas da relação entre o capital x trabalho.
O Serviço Social no Brasil se dá vinculado à Igreja para a recuperação e a defesa de seus interesses junto às classes subalternas e à família operária “ameaçada” pelas ideias comunistas.
Para gerir trabalhos através da globalização Mundial com ajuda do capital financeiro e a aliança entre o capital financeiro e a aliança entre o capital bancário e o capital industrial. A execução social econômica, política cultural de jovens e crianças e adultos se faz através dos desenvolvimentos do trabalho coletivo com dos desenvolvimentos também da tecnologia e da ciência, dos meios de comunicação e produção do mercado.
A acumulação do capital liga-se a igualdade o crescimento é possível devido com o consumo ampliações do mercado de trabalho com concentração de renda, capital, poder, a melhoria dos serviços sociais das políticas públicas.
Para exercitar a política do assistente social é preciso exercer uma função formadora crítica e competente, libertar-se das prisões, os indivíduos que estão nas perspectivas de desenvolvimentos sociais, no sentido de atender a realidade deles.
O movimento das classes sociais e do Estado e suas relações sociais tentam diluir as particularidades do atendente da profissão de assistente social, ir além da história de vida da sociedade, extrapolar os serviços sociais no sentido de qualificar o assistente social identificando essas particularidades e criar alternativas de ações para a sociedade emergente e ávida por mudanças e transformações.
O trabalho do assistente social permite uma atuação para efetivação das políticas públicas e da gestão social e das políticas sociais. As exigências do trabalho social do assistente social se pauta apenas ao mero emprego que até mesmo com as lutas reivindicatórias da categoria para definir a atuação do campo profissional se limita as funções, até então não reconhecidos suas competências, mas através das ações das sociedades reconhecendo a profissão como importante para garantir os direitos e deveres das ações das políticas públicas.
É preciso atuação forte, lutando para reconhecer os campos e projetos de ação da categoria profissional, pois o trabalho impõe certos limites e possibilidade de efetivação do campo em ação. O assistente social tem o papel de fazer valer a implementação e execução das políticas pública e atender as reivindicações da população.
A questão que envolve o assistente social e na área de atuação não se encontra na profissão como ato de filantropia, mas uma possibilidade de atuar em conformidade com os possibilidades e limites da realidade social. A ilusão desfocada da realidade não se encontra no assistente social e sua profissão, pois esta visão ilusória da realidade não condiz com sua atuação.
O trabalho efetuado pelo profissional é de trabalhar e desenvolver atividades voltadas para a realidade social da programação no sentido de ver e resolver os problemas sociais é um trabalho coletivo externo a sociedade e o profissional.
O senso comum, pensa e reflete que a atuação do assistente social se limita a filantropia, mas isso é um conceito deturpado da área de atuação do profissional, o assistente social é um trabalhado especializado é um profissional liberal. O profissional faz parte do trabalho social que envolve prestação de serviços e atendimento às necessidades da realidade social, distribuição dos valores, mas um conjunto de trabalhos de conscientização da aplicabilidade dos benefícios empregados. É a chamada atuação no campo das propostas de caratês político ideológico.
2 A Prática do Serviço Social e o Assistente Social
O Serviço Social aparece em favor dos movimentos militares operários no sentido de reivindicar e lutar para transformar socialmente e político a sociedade mais necessitada
Através das entidades filantrópicas privadas do Estado o serviço social orienta-se em proteger legalmente com assistência educativa os problemas socais individuais
A partir disso tudo, a profissão tornar-se uma profissão legitimada pelo estado de ampla dinâmica sobre a sociedade da época. A modernização da instituição do Serviço Social aperfeiçoa o instrumento operativo com ação em busca de padrões de eficiência de análise e diagnóstico planejamento dando suporte técnico à ação do profissional.
O papel das assistentes sociais é prestar serviço de forma educativa e organizativa as classes trabalhadoras e a sociedade carente e necessitada. A origem da profissão retoma as políticas públicas empreendidas pela profissão de assistência social ligada as questões sociais no capitalismo monopolista. O reformismo conservador acentua a prática e confirma os compromissos sociopolíticos com o conservadorismo de acordo com as exigências do Serviço Social.
O Estado regula a propriedade privada impondo limites legais aos excessos da exploração da força de trabalho e tutelar os direitos de cada um. Os grupos de classe dominantes da sociedade junto com a Igreja Católica lutam com movimentos de mobilização de formação doutrinária para resolver problemas sociais de cunho socialistas do ambiente operário. Dessa forma, a classe dominante que está em prol da família operária lutando, também surge lutas em favor das mulheres e crianças.
O profissional busca a prática da profissão com resultados de almejar um campo próprio de trabalho, eficácia na área e que atribua status que facilite e reconheça a profissão.
O papel intelectual da categoria profissional foca no exercício das funções intelectuais desse profissional é preciso aprender algumas particularidades intelectuais da assistência social.
A imagem social do profissional se encontra estigmatizada no perfil criado em torno da mulher aparecendo como profissional da área do seu papel social, doméstica e política. O papel desse intelectual é instrumental de divulgação de teorias e ideologias na articulação das classes trabalhadoras e no poder da classe dominante.
O serviço social se habilita a atuar na produção e reprodução da vida social, a questão social é a baseada ma especialização como profissional para resolver os problemas sociais.
Tudo isso que o assistente social realiza no seu trabalho é fruto da sua atuação para que a população atinja o acesso à natureza, cultura, ciência e os seus direitos sejam garantidos.
A questão social envolve indivíduos que estão ligados ao trabalho, família, habilitação, saúde, assistência pública, dentre outros aspectos. Tudo por uma questão de defender a vida da população necessitadas.
Após a II guerra, sobre a hegemonia norte americano no período da guerra sobre as ameaças consumista surge a profissionalização e o desenvolvimento do serviço social.
A implantação da rede pública de serviço sociais do bem-estar social nos países de primeiro mundo, no Brasil por não ter acontecido esses medidas passou a ser chamado de Estado do mal-estar social.
O fato de aumentar a tecnologia de base microeletrônica e o poder instalação de equipamento da robótica ocorre desigualdades sociais das regiões, e assim consequentemente acontecem problemas sociais dentro do meio social.
A terceirização condiciona as relações de trabalho da forma a reduzir ou eliminar direitos sociais, rebaixar salários, estabelecer contratos temporários. A qualidade do produto é estimulada fazendo com que o trabalho melhore sua eficiência gerando competente e concorrência.
O mercado de trabalho está com uma força de trabalho atuante em que a qualidade de acesso aos direitos trabalhistas e uma boa parte da população com trabalhos desqualificados e temporários.
A falta de especialização do trabalhador gera um assistente social que tem que exercer múltiplas funções e atividades, o que dificulta a produção e qualidade e o foco numa atividade única. A terceira revolução industrial implica em uma profunda transformação mundial em que a população trabalhadora não atua nas sues postos de trabalhos.
Referências
IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social. Ensaios Críticos. Cortez. São Paulo: 2008. 10ed.
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na Contemporaneidade: Trabalho e Formação Professional. Cortez. São Paulo: 20ed. 2011.
Graduada em Serviço Social pela Faculdade Dom Luiz de Orleans e Bragança/BA, Graduada em Letras Vernáculas pela UNIT- SE; Graduada em Espanhol pela UNISEB - COC/SE; Especialista em Metodologia do Ensino de Linguagens - Eadcon/Bahia; Especialista em Metodologia da Língua Espanhola pela Face/BA . Especialista em língua inglesa- Face/BA; Especialista em Mídias da Educação/ Uesb/BA; Especialista em Linguística e Literatura pela Universidade Cândido Mesndes/ RJ; Especialista em Metodologia do Ensino Superior pela Faculdade São Luis de França/SE. Professora do Estado da Bahia na Educação Básica. E-mail: [email protected].
Conforme a NBR 6023:2000 da Associacao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), este texto cientifico publicado em periódico eletrônico deve ser citado da seguinte forma: SOUZA, Luciana Virgília Amorim de. A História do Serviço Social no Brasil Conteudo Juridico, Brasilia-DF: 30 jun 2012, 08:47. Disponivel em: https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/29820/a-historia-do-servico-social-no-brasil. Acesso em: 22 nov 2024.
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