RESUMO: Este artigo trata do trabalho e do desemprego, voltada para uma classe trabalhista mais significativa. Analisando como fator primordial a busca pela satisfação no trabalho e diminuição dos desempregos no país. É apresentada uma análise das situações que geram as desigualdades sociais, devido ao alto número de desempregos. Algumas famílias ficam desestruturadas pelo fato de não conquistarem um trabalho gratificante, outros que nem se quer adquirem. Tudo isso gera conseqüência de uma desestrutura familiar. O capitalismo aparece como causa principal do desemprego. E como possibilidade para acabar com o índice de desemprego e a satisfação no trabalho, aponta-se para a necessária superação dos obstáculos, através de soluções possíveis como o envolvimento das multinacionais e a globalização que governam o país, gerando assim, o aumento da economia global.
Palavras-chave: Capitalismo, Desemprego, Trabalho.
ABSTRACT
This article discusses the work and unemployment, facing a working class more meaningful. Looking as the key to search for job satisfaction and decrease of unemployed in the country. It presents an analysis of what makes social inequalities due to the high number of unemployed women. Some families are dysfunctional because they do not win a rewarding job, others do not even buy. All this generates a result of family dysfunction. Capitalism appears as the main cause of unemployment. And as chance to end the unemployment and job satisfaction, points to the need to overcome all obstacles and possible solutions through the involvement of multinationals and globalization that have ruled the country, thus generating an increase in the global economy.
Keywords: Capitalism, Unemployment, Labor.
1 INTRODUÇÃO
O presente artigo analisa as práticas econômicas vigentes no Brasil, mediante situações críticas no trabalho e no desemprego.
O Brasil enfrenta muitos problemas sociais, entre eles estão à falta de emprego e trabalhos ilusórios. O desemprego é um problema que está em toda a parte, causando sofrimentos em famílias e gerando uma vida de miséria para muitas pessoas.
Apesar de tantos avanços no país, ainda há muita desigualdade social, por conta do desemprego e do trabalho, que na maioria das vezes torna-se massacrante, tornando o indivíduo escravo do seu próprio trabalho, sem ao menos sentir a satisfação em trabalhar.
Este artigo tem por finalidade abordar as dificuldades existentes em meio à sociedade, na busca pelo trabalho gratificante e a falta de desemprego no Brasil, enfatizando os diferentes caminhos a percorrer para a obtenção de práticas econômicas relevantes a sociedade.
Assim, pois, ver-se-á nas linhas a seguir, o contexto que nos mostra pontos a serem seguidos, a fim de analisar o trabalho de forma satisfatória para o cidadão e diminuir o desemprego no país, tornando a vida das pessoas mais tranqüilas e determinantes. Assim, faz-se necessário o envolvimento entre as multinacionais e a globalização que governam a economia do país.
2 O CAPITALISMO E O DESEMPREGO
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Com a inserção das novas tecnologias, as máquinas substituíram o trabalho de muitas pessoas. Mas, não é o fato de adquirir novas máquinas que justifica o desemprego no país.
Segundo Viviane Forrester, não devemos chorar pelos empregos que deixaram de existir nem recusar o progresso das tecnologias. O que é preciso é viver com conhecimento de causa e não mais aceitar passivamente as análises econômicas e políticas que nos impingem.
O capitalismo é algo que vem gerando desemprego no país. Faz parte de uma teoria econômica que visa lucros apenas para as classes capitalistas. É necessário que haja o crescimento da economia global, a fim de que gere um rendimento salarial satisfatório e uma redução do desemprego.
Que impostura! Tantos destinos massacrados com o único objetivo de construir a imagem de uma sociedade desaparecida, baseada no trabalho e não na sua ausência. (FORRESTER, p. 15 1997)
Torna-se difícil viver em sociedade sem ao menos conquistar os próprios direitos. O desemprego no Brasil é algo que vem crescendo muito, devido a fatores estruturais sócio-econômicos.
Segundo Cabral, a desigualdade social tem causado o crescimento de crianças e jovens sem preparação para a vida e muitos deles não conseguem oportunidade e acabam se tornando marginais ou desocupados, às vezes não porque querem, mas sim por não sobrarem alternativas.
A falta de estrutura financeira acaba gerando uma desintegração familiar, algo que gera violência. O fato de não ter emprego, gera revolta e indignação. Acabam-se os sonhos e a esperança de um dia conquistar algo novo. O mundo torna-se obscuro e amargo.
A cada dia que passa, torna-se ainda mais difícil mudar a realidade brasileira. A crise econômica está presente e deixa a sociedade em situações desagradáveis. O que está previsto na Constituição Federal, para muitos, ainda não saiu do papel. O direito a vida, a saúde, moradia, educação, anda longe dos menos favorecidos. A falta de emprego gera desigualdade social e acaba levando crianças a rua e conseqüentemente ao mundo da marginalização.
Como diz Dimenstein, “as ofertas de emprego teriam de aumentar muito para fazer os indivíduos abandonarem a rua. O fato é que eles não possuem o principal requisito para enfrentar as novas regras do jogo: maior escolaridade.”
Os governantes necessitam refletir sobre a atual situação social da sociedade brasileira. Algo precisa ser feito no sentido de favorecer os hipossuficientes.
As leis devem existir e serem cumpridas. Uma vez resolvendo o problema do desemprego, da escolaridade, resolvem-se outras situações decorrentes do mesmo. É chegado o momento de agir sem medir esforços, para vivermos em uma sociedade mais justa.
O ser humano necessita de sua dignidade. Ao falar em dignidade pode-se falar em respeito a si próprio, em questões como moradia, educação, trabalho, lazer e saúde. Sendo assim, percebe-se que no Brasil o respeito a si próprio não está acontecendo.
Por conseguinte, surgem à necessidade de desenvolvimentos de projetos sociais voltados para classes carentes, emprego, educação e moradia.
Um olhar diferenciado deve surgir em torno do trabalho, no sentido de despertar-lhe o interesse pelo que fazemos, favorecendo-lhe o direito de exercer a cidadania. Conseqüentemente surgem pontos positivos para a sociedade, diminuindo o desemprego, a marginalização, a desintegração familiar, dentre outros.
3 CONCLUSÃO
Contudo, acabar com o desemprego e encontrar o trabalho que te realize, não é tarefa tão simples. É preciso que governantes tenham consciência de que devem contribuir para acabar com o desemprego, criando práticas econômicas satisfatórias. Percebe-se que a crise social vem afetando muitos brasileiros e pouco tem sido feito. Não se pode deixar acontecer desestruturas familiar sem que a situação seja analisada e repensada.
As dificuldades enfrentadas pela sociedade são muitas e estão transformando-se em uma bola de neve. Um problema gera grandes conseqüências e acabam atingindo diversas pessoas, sem que ao menos tenham culpa do que está acontecendo.
O fato de não conseguir uma trabalho, obriga o cidadão a ter que exercer uma função que não lhe proporciona bem estar, fazendo com que o ser humano torne-se escravo do seu trabalho.
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FORRESTER, Viviane. O horror econômico. Editora UNESP, 1997.
THEODORO JÚNIOR, Humberto. O contrato e sua função social. Rio de Janeiro: Forense, 2004.
CABRAL, Gabriela. Desigualdade Social. Disponível em: http://www.alunosonline.com.br/sociologia/desigualdade-social/ acesso em 16 de outubro de 2010
DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel. Ed. Ática, 2006. 21º edição.
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