RESUMO: O trabalho em questão faz uma breve análise da questão da administração educacional nos dias de hoje. Pois, em virtude de algumas mudanças do Governo na área da educação, promoveu automaticamente que os dirigentes tivessem novas posturas diante de novos métodos de ensino, como, por exemplo, uma educação voltada para o mercado de trabalho, mas que não tornassem os alunos mecânicos, mas um ser consciente e crítico. Assim, para o desenvolvimento deste trabalho foi preciso ler a obra do mestre Paulo Freire, “Educação como Prática da Liberdade”, dentre outro, logo a metodologia trabalhada foi pesquisa bibliográfica.
Palavras-chave: administração, educação, gestão, liberdade.
1. INTRODUÇÃO
Uma visão atualizada da administração educacional requer que se faça uma análise do presente estágio dessa função em nossas escolas e isso implica colocar no centro de nossas considerações o modelo de escola que temos hoje, tanto do ponto de vista estrutural, organizacional, como também do ponto de vista funcional, isto é, a forma como a escola desempenha sua função e os fundamentos em que se apoia. O fato é que a administração escolar em todos os níveis, mais especialmente a que se realiza na unidade escolar sob a responsabilidade do diretor, tem sido alvo de inúmeras críticas nos últimos anos, suscitando uma revisão profunda de seu significado e importância para a consecução dos objetivos educacionais almejados pela escola.
2. ADMINISTRAÇÃO EDUCACIONAL NO CONTEXTO DA ATUALIDADE
A expressão gestão educacional tem suscitado polêmica nos meios educacionais, embora autores conceituados mostrem a adequação do conceito às diversas realidades organizacionais e a conveniência de sua utilização frente aos desafios, colocados para os administradores, decorrentes dos novos contextos sociais.
Freire (1987) analisa que somente de algum tempo para cá, vem-se sentindo a preocupação em identificar-se com a realidade do país, em caráter sistemático. É o clima da transição. A oportunidade de uma intervenção pedagógica criticadora estava posta, tendo como perspectiva a superação de posições reveladoras de descrença no educando, no seu poder de fazer, de trabalhar, de discutir. A democracia e a educação democrática se fundam ambas na crença no homem, na crença em que ele não só pode, mas deve discutir os seus problemas, os do seu país, os do mundo, os do seu trabalho e o da própria democracia.
O fato é que a administração escolar em todos os níveis, mais especialmente a que se realiza na unidade escolar sob a responsabilidade do diretor, tem sido alvo de inúmeras críticas nos últimos anos, suscitando uma revisão profunda de seu significado e importância para a consecução dos objetivos educacionais almejados pela escola.
Freire (1987) no seu livro “Educação como Prática da Liberdade” fez-se entender que educar é construir sempre e deixar a ideia de que os educadores podem e devem fazer a diferença, e não tornar o homem simples esmagado, diminuído e acomodado, dirigido pelo poder dos mitos que forças sociais poderosas criam para ele.
É preciso ter uma educação libertadora, não mecanizada, ou seja, uma educação de formação humana capaz de produzir um arcabouço reflexivo que não atrele mecanicamente educação-economia, mas que expresse uma política pública de educação frente aos desafios de inclusão social e da globalização econômica e ser crítico e consciente da realidade em que vive.
Portanto, educar é também criar condições para que o indivíduo desenvolva e expresse suas potencialidades. É importante permitir ao aluno representar o seu entendimento, de modo que ele possa identificar o que sabe e o que precisa buscar para aprofundar o conhecimento. Sendo assim, cada vez mais não só as escolas, mas também as empresas vêm buscando incentivar de alguma forma os jovens e adolescentes na formação profissional, através de cursos profissionalizantes para atender as perspectivas do mercado de trabalho.
Atualmente a educação destaca-se como fator estratégico de competitividade e de desenvolvimento humano na nova ordem econômica mundial. Vários são os desafios enfrentados pelos jovens. Estes desafios estão relacionados aos avanços tecnológicos e a globalização. Tudo isso implica em novas exigências em relação ao desempenho profissional, o que implica dizer que tem relação direta com o tipo de educação pautada em sala de aula.
Afinal, a educação não poderia ficar de fora das transformações que vem ocorrendo no mundo em termos de mercado de trabalho. Sendo assim, atualmente o número de cursos oferecidos com as perspectivas de melhorar a qualidade de vida e facilitar o acesso de jovens e adultos ao mercado de trabalho vem crescendo nos últimos anos.
A educação é um dos pilares para a promoção do ser humano, de modo a melhorar sua qualidade de vida e bem-estar, contribuindo para a formação de uma sociedade mais justa e sustentável. De acordo com dados obtidos pelo MEC (Ministério da Educação) o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirma que receber a educação garante ao filho do pobre que ele seja reconhecido como qualquer cidadão. Segundo o presidente, ter uma profissão é algo “extraordinário”, principalmente para a vida do jovem da periferia ou de qualquer cidade pequena. Por isso, o governo vem buscando incentivar não só a capacitação dos alunos bem como a de professores. Diante de tantas transformações e exigências, o ensino vem se expandindo, seja em qualquer nível, ganhando proporções consideráveis.
Conforme ressalta Freire (1987, p. 43):
A partir das relações do homem com a realidade, resultantes de estar com ela e de estar nela, pelos atos de criação, recriação e decisão, vai ele dinamizando o seu mundo. Vai dominando a realidade. Vai humanizando-a. Vai acrescentando a ela algo de que ele mesmo é o fazedor. Vai temporalizando os espaços geográficos. Faz cultura.
Nas rápidas transformações que caracterizam a sociedade dos conhecimentos atuais, aprender novas habilidade e desenvolver a capacidade de localizar, avaliar e usar informações de forma eficiente, múltipla é muito importante. Depende de nós motivarmos a sociedade brasileira a quebrar paradigmas como um desafio no qual se procure superar as dificuldades presentes, no cotidiano dos cursos, tendo em vista viabilizar a articulação de todos os saberes que perpassem o desenvolvimento de competências e habilidades que no seu conjunto formará a base do currículo da educação básica profissional dos alunos.
Estimular uma consciência, acima de tudo, de interação e convivência harmônica entre todos e seu meio onde a concepção de ensino-aprendizagem respeite as diferenças compreendendo-as como riquezas culturais com as quais todos aprendem a aprender e crescer.
3.CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com uma boa educação o indivíduo adquire competências e estar habilitado para as corretas atitudes na sociedade, a educação oferece ao sujeito, o conhecimento de si mesmo e o olhar crítico da realidade a qual está inserido, o cidadão adquire conhecimentos ao qual lhe trará melhores condições, e maiores oportunidades de prosperar e ter seu diferencial.
O homem estudado sente-se realizado e sujeito da sua história, capaz de tirar as suas próprias conclusões, como também achar soluções para a sua realidade. Ele é parte integrante na sociedade, torna-se desinibido e fica de igual para igual na convivência com os outros, proporcionando a formação de que necessita para o desenvolvimento de sua potencialidade.
Porém, se sabe que a educação no Brasil não foi fácil, nem todos tinham a chance de estudar, isso verifica-se desde a Idade Média, mas aos poucos a concepção de alfabetização foi mudando e as pessoas foram buscando suas necessidades, que dentre elas eram a educação. Diante disso, foram realizados vários movimentos e programas de políticas públicas que deram início a uma nova prática de educação. Muitos desses projetos se limitaram a reproduzir o que se faz no ensino regular, realizando meras transposições de modelos utilizados na modalidade de ensino, sem a devida atenção às especificidades da população jovem e adulta até chegar aos dias atuais.
Ou seja, nota-se uma tendência crescente para a descentralização e a desconcentração do poder em todas as áreas, como forma de agilizar o processo decisório, colocando-se o poder de decisão em níveis cada vez mais próximos do local onde os problemas ocorrem. Esse fato encontra justificativa, de um lado, na velocidade com que ocorrem as mudanças no mundo atual e as novas demandas delas decorrentes e, de outro, na ampliação do desejo de participação das pessoas nas decisões que afetam diretamente o seu trabalho e/ou a sua existência, fruto da expansão dos ideais de democratização.
A compreensão desses fatos evidencia a necessidade de o educador estar atento às “novas realidades sociais”, revendo os conceitos e as ideias que norteiam seu trabalho de forma a reinterpretar sua função e a redirecionar seus esforços para uma ação mais efetiva. (SOUZA, 2004).
As organizações estão a cada dia modernizando-se com o intuito de sobreviver em um mercado competitivo, o que demanda a formação de administradores ágeis, com sensibilidade às necessidades de mudança e com capacidade de assumir o processo mantendo o que é essencial para a continuação desse tipo de empreendimento.
A gerência educacional tem, portanto, demonstrado mais insensível e persistente à mudança, o que se explica em grande parte pela dificuldade de romper com a condição de subordinação das escolas ao sistema de ensino, sendo que a definição das políticas públicas e as condições de como funcionam as escolas são definidas externamente e, muitas vezes, em desacordo com as necessidades decorrentes do cotidiano escolar.
REFERÊNCIAS:
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 18ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1987.
SOUZA, Maia Lúcia de. A profissão docente em suas novas funções de gestores escolares. Postado em 2004. Disponível em: < http://www.redkipusperu.org/files/22.pdf> Acesso em: Fe/2011.
Advogada, Estudante de História, Curso de TTI, Registro de Jornalista nº 0080784/SP, Curso de Coaching, Especialização em Síndico Proficional e Gestão Condominial. Presidente da Comissão Jovem Advocacia da OAB Lapa, Ex-Presidente da Comissão de Cultura e Eventos da OAB Lapa, Ex-Presidente do CDC da OAB Lapa. Com especializações: MBA em Direito Imobiliário, Pós-Graduação em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, Pós-Graduação em Direito Processual Civil, Pós-Graduação em Direito Empresarial. Estudando Pós-Graduação em Direito do Consumidor e Previdenciário. Autora do Livro: Tratamento Jurídico do Portador de Câncer. Participação na Elaboração da Cartilha de Perguntas e Respostas de Direito de Sucessões. Autora de Artigos Científicos Site e Bio Completa: instabio.cc/3111223sMbJe8
Conforme a NBR 6023:2000 da Associacao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), este texto cientifico publicado em periódico eletrônico deve ser citado da seguinte forma: SANTOS, DANIELA ANDRADE. Administração educacional no contexto da atualidade Conteudo Juridico, Brasilia-DF: 06 fev 2023, 04:26. Disponivel em: https://conteudojuridico.com.br/consulta/artigos/36076/administrao-educacional-no-contexto-da-atualidade. Acesso em: 03 dez 2024.
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