Hoje, para animar o povo, vou citar algumas cartas e e-mails que venho recebendo. Não citei os autores para preservar a privacidade deles e por que, para o fim aqui pretendido, o importante é mostrar o "milagre".
Quando leio a história que esses sete concurseiros contam, lembro da minha própria história, das minhas dificuldades. Para todos os que chegam lá, o esforço, as dúvidas, os reveses, tudo é muito parecido. Somos todos iguais! E, se somos, o que distingue aqueles que são aprovados?
O que a pessoa aprovada faz de diferente é continuar, persistir, agüentar as "pancadas" do sistema, treinar, fazer as provas... até chegar lá. Espero que, ao ler os casos abaixo, você mais uma vez respire fundo e diga que pode... e que vai fazer.
Existe um pensamento que diz que "não existem almoços de graça", ou seja, tudo tem seu preço. Como digo nos mantras, quando você pagar o seu preço pessoal de tempo e trabalho, de "sangue, suor e lágrimas", você vai ser aprovado e tomar posse. Para isso, é preciso persistência e aperfeiçoamento a cada dia, a cada insucesso. Isto é um processo.
Até Jesus ensina a persistência: "Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta." (Mateus 7:8). Deus disse o mesmo para Josué: "Não fui eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem desanime (...)" (Josué 1:9 e 18).
Aproveito a ocasião não só para agradecer a todos os que escrevem, pelas notícias e carinho, como também a boa receptividade dada ao meu novo livro, junto com Carmem Zara, sobre "Como usar o cérebro para passar em provas e concursos", que está em primeiro lugar nas vendas da área de concursos da Editora Campus/ Elsevier, e os elogios que recebi sobre o livro "Criando Campeões", pela Thomas Nelson Brasil.
Mas vamos aos "casos de sucesso".
1. "Quero agradecer aqui ao mestre pelos incentivos e dicas que colhi através de diversas publicações, livro, palestras, etc. No ano de 2000 fiz 4 ou 5 concursos em SP mas não me classifiquei em nenhum deles. Eu estava mais preocupado em dar "machadadas", do que com o estado da ferramenta. Desisti. Fui vencido pelo cansaço. 2007: Resolvi colher tudo o que havia sobre concursos na Internet e me deparei com alguém falando em "Guru dos concursos" (rsss). Willian Douglas. A princípio (...) não dei ouvidos. Só após uma conversa com outra pessoa, soube de quem se tratava. Resolvi comprar o livro e de carona recebi o DVD com uma palestra. Excelente.
1º PETROBRÁS 2007. Classifiquei em 118/202. Expirou o prazo.
2º Banco do Brasil 2007. Alcancei 72 pontos, 10 a mais que a primeira colocada na minha micro-região, mas fui desclassificado por não alcançar a pontuação necessária em conhecimentos específicos. Apenas 1 ponto. Quase fiquei louco. Uma semaninha de deprê.
3º Secretaria de Segurança Pública - BA 2007 - 16º/26, acabo de ser convocado.
4º TST - Brasília - Classifiquei-me, mas fiquei fora das vagas.
5º Professor de Inglês - Salvador - 3º. Não assumi. Não tenho licenciatura (rsss).
6º INSS 2008 - 25º - Poderia ter sido melhor.
Aí, diferentemente da Libertadores, que só tem uma por ano e ainda tem LD...U que mesmo? (rssss) pelo caminho, o Banco do Brasil me solta 3 chances de revanche. DF - SSA e SP. Fiz a prova aplicada no DF na terça-feira como simulado, mas obedecendo rigorosamente o horário e tempo estabelecidos da prova. Bati. Me vinguei. Teria ficado entre os 10 primeiros. Mas ninguém viu, não estava escrito em lugar algum... rsss
Fui a Salvador e fiz a 2ª revanche. 541º. Quase tive outro troço. Mas não podia me dar ao luxo. Havia a 3ª revanche em SP para ser feita 8 dias após. Fui. Fiz: 38º na micro-região mais disputada, a 19, e 76º na macro entre 41.000 candidatos. Pronto. Meu nome está lá. Me sinto vingado.
Mas sei que agora que estou tomando gosto pela coisa, todos estes concursos-degrau me ensinam muito. Desde o princípio dessa jornada, tenho em foco a PRF. Fui a Brasília em Dezembro/07, mas graças a Deus descobriram o vazamento e agora me acho um pouquinho mais preparado. Tenho dedicado todo o meu tempo neste projeto: PRF. Dei pulos de alegria quando soube que será CESPE. Estou me especializando nessa banca (rsss). Assim que entrar na Polícia Rodoviária Federal, darei mais uma olhada em volta pra definir novos projetos. No momento, este é o meu alvo.
Obrigado. Professor, sou-lhe muito grato. (... a paz)."
2. "Olhem só: o livro de William Douglas me fez sair da tristeza de perder um pai. No final do ano passado Deus levou meu pai, e eu era muito apegado, deixou meu irmão de 16 anos e minha mãe que não trabalhava. Meu pai que sustentava tudo. Pois bem, resolvi apegar-me a alguma coisa; precisava de um objetivo de vida, então resolvi comprar o livro. Tive que trabalhar pra ajudar em casa. Estou em um escritório de advocacia como estagiário e quando sobra tempo eu estudo. Minha vida virou estudar. Minhas notas na faculdade de Direito subiram. Até 10 tô tirando! huahua Fiz o primeiro concurso de minha vida ontem. Fui bem, porém não vou passar. Até fiquei triste, mas eu só estudei durante 10 dias. Assim não dá! Vou me preparar pra valer: aplicar as técnicas possíveis do livro. Eu ainda não posso agradecer o William por ter passado em um concurso, mas posso agradecê-lo por ter me ajudado a encontrar uma vontade inexplicável de vencer na vida."
3. "Olá, William Douglas! É com muita alegria que venho noticiar minha nomeação! Passei em um concurso escada: Cefet - SC. Hoje foi muito gratificante ter visto meu nome no diário oficial! É uma sensação de dever cumprido, mas não vou parar com os concursos. Isso vira um vício! hehehe... Meu sonho é tornar-me uma auditora fiscal do Trabalho. Tenho fé que conseguirei, pois estou muito motivada. Mas a jornada de um concurseiro não é fácil. Estou nessa vida há 2 anos e só agora consegui a tão sonhada nomeação. Vivi momentos de angústias, decepções, entusiasmos, tudo que um concurseiro normal passa. Pessoas me olhando torto, achando que eu não queria trabalhar e sim vida boa, usando os concursos como desculpa. Mas hoje posso dizer, com muito orgulho, que consegui.
Obrigada pelos artigos de apoio. Quando estava deprimida, lia e relia-os para sair da tristeza e me sentir motivada. Isso me ajudava muito."
4. "Continuo servindo ao Ministério Público da União (lotado no Ministério Público Federal - PRR 1ª Região), mas os ensinamentos do honorável mestre fizeram-me voar bem mais longe, conseguindo aprovação nos concursos de Defensor Público da União e Procurador da Fazenda Nacional. Estou em vias de ser nomeado para este último cargo. Naquela oportunidade, informei que havia sido aprovado na primeira fase do concurso de Procurador da República - MPF e o professor William pediu-me para mantê-lo informado sobre esse concurso. Pois bem, saiu o resultado da segunda fase e não logrei aprovação. Passei na primeira e segunda provas discursivas, mas não consegui a pontuação mínima na terceira (precisava de 50 pontos e consegui 49,5). Apesar do que parece, fiquei muito feliz com meu desempenho, porque foi a primeira vez que prestei esse concurso e não pensava que chegaria tão perto da fase oral. Claro que fiz recursos, mas não tô grilando com o resultado. Se tiver que ser agora, será. Se não for, será em outro. Aprendi com o nobre mestre que a montanha vai ser sempre do mesmo tamanho, mas eu não. Irei crescer o suficiente para superá-la, mais cedo ou mais tarde, pois não pretendo desistir..."
5. "É com muita felicidade que comunico aos colegas que fui convocado para assumir no TJ - SC, e entrarei em exercício dentro de aproximadamente 20 dias. Quanto ao TRT, fiz a prova em março deste ano e fui aprovado em 9º lugar geral, concorrendo com cerca de 15.000 candidatos!!!! Ficarei no TJ até me chamarem para o TRT. As nomeações no TRT para Técnico ainda não começaram.
Estava pensando: como minha vida mudou! Quando comecei a prestar concursos, no início de 2007, estava um pouco desanimado e desacreditado com a possibilidade real de passar. Hoje, um ano e meio depois, posso me dar ao luxo de escolher entre 2 excelentes cargos, um no Poder Judiciário Estadual e o outro no Poder Judiciário Federal. Por isso, reitero aos colegas a necessidade de permanecer firme nos estudos, até conseguir. Que Deus os abençoe sempre."
6. Boa noite, William Douglas. Tenho o enorme prazer em te enviar esta mensagem. Quero dizer que li o seu livro "Como passar em provas e concursos" e ele me ajudou bastante no direcionamento de meus objetivos. Passei em 1º lugar no concurso do TRF 5ª Região para o cargo de Técnico Adm. - Especialidade: Segurança e Transporte. Óbvio que me esforcei bastante e tive as bênçãos do nosso Criador, mas parabenizo você por essa brilhante obra e digo que ela foi de fundamental importância para meu sucesso. Um grande abraço.
7. "Prezado William Douglas, Tenho o prazer de te enviar meu depoimento para, se quiser, aproveitá-lo em seus artigos. Sou arquiteto, tenho 41 anos, casado, 3 filhos, moro no Rio de Janeiro. Trabalhei por quase 8 anos na Prefeitura do Rio de Janeiro, num trabalho que me realizava profissionalmente, mas saí porque não era concursado e percebi que não haveria futuro ali se não pertencesse aos quadros da Prefeitura. Continuei com o escritório de arquitetura que mantinha paralelamente e montei também uma empresa de sinalização, buscando me estabelecer como profissional liberal e microempresário. Depois de 3 anos de batalha, com toda a sorte de situações que acontecem aos empreendedores, surgiu um concurso para arquiteto da Prefeitura do RJ. Resolvi me inscrever por pressão dos amigos, mas não estava entusiasmado, pois, apesar das dificuldades, gostava da falsa sensação de liberdade do profissional liberal (já que somos mais dominados do que donos do negócio). Quando fiz a prova, confesso que pedi a Deus, não que me ajudasse a passar, pois nem sabia se queria voltar ao serviço público, mas que fosse feita a Sua vontade. O resultado é que passei em primeiro lugar, para minha grande surpresa! Achei, então, que o sinal era claro e era o momento de voltar à Prefeitura, dessa vez como concursado. Infelizmente, fui parar numa área onde era subaproveitado, ficando desestimulado, além de receber um salário abaixo das minhas necessidades. Decidi, então, que deveria procurar um outro concurso já que, com 3 filhos, priorizo a estabilidade. O maior problema é que na minha profissão as oportunidades de bons concursos são limitadas. Assim, fui estudar para a área de fiscalização, onde precisava aprender sobre matérias fora da minha formação, como Direito Administrativo, Constitucional, Tributário etc. Gostei muito de conhecer sobre outras áreas, mas percebi que seria necessária muita dedicação para estar apto a concorrer com tantos candidatos que vêm estudando intensamente, enquanto eu tinha vários compromissos a conciliar (família, trabalho, complementar o orçamento...) Em novembro de 2007, apareceu "O CONCURSO", para um grande banco do governo que era meu "sonho de consumo", a grande oportunidade de um emprego bem remunerado, dentro de minha profissão e onde poderia realizar um trabalho interessante. O maior problema é que a prova era super-concorrida e a expectativa era de apenas 1 ou 2 vagas para 2 mil candidatos. Mesmo assim, resolvi investir, não apenas pela realização profissional, mas pela possibilidade de proporcionar uma vida melhor para minha família. Nunca me senti tão motivado para um concurso e, depois de uma experiência fracassada num cursinho (era péssimo e em 3 dias percebi que não iria me ajudar), estudava por conta própria, no local de trabalho, após o expediente (já imaginou estudar numa casa com 3 crianças?). Estudei a fundo o edital, o programa de matérias e a bibliografia, que era enorme, praticamente inviável. Tive a ajuda da minha esposa, que ficava com as crianças para me permitir concentrar nos estudos (tanto que, uma semana antes da prova, tirei férias e fiquei em casa sozinho, para estudar em tempo integral, enquanto ela viajava com a família). Como a prova foi em meados de janeiro, ainda tivemos o Natal e o Ano Novo no meio, e tive que conciliar os estudos com a família, pois, por mais empenhado que estivesse, não podia privar meus filhos do convívio em datas tão importantes. Sempre cumpro um ritual para a prova: chego cedo no local, me concentro e faço minhas orações (peço a Deus que me ajude a dar o melhor de mim). Fui razoavelmente bem na objetiva, mas na discursiva, quando abri a prova, parecia que tinha sido feita para mim. Foi o que fez a diferença pois, de 60 aprovados na objetiva, apenas 7 passaram na discursiva. O resultado é que consegui o primeiro lugar! Já comecei a trabalhar e estou muito contente! Tenho, agora, a possibilidade de melhorar o padrão de vida de minha família. Quero dizer que, para me estimular nesse caminho, além da fé em Deus e da vontade de melhorar a vida de minha família, tive também o exemplo que você tem dado, através de teus artigos, seu livro e depoimentos. Admiro muito a sua disposição em dar conselhos e motivação para tantos que estão buscando um emprego, uma carreira ou mesmo um sentido na vida. Gostaria de compartilhar minha experiência para que outros que estejam na mesma situação possam ter a esperança de que, com esforço e determinação, venham a realizar seus sonhos, como eu estou sentindo que consegui agora. P.S. - Saudações tricolores! Acabei de ler seu artigo sobre a Final da Libertadores. Ótimo!"
Bem, são apenas sete casos. Pessoas que já chegaram; pessoas que já chegaram mas ainda querem coisas novas; pessoas que ainda não chegaram, mas tenho certeza que também chegarão.
Abri um espaço para parabenizar cada concurseiro desse país, fazendo-o na pessoa destes sete concurseiros acima citados. Como disse no início, ao ler a história deles você pode perceber que as histórias e dificuldades, o esforço, as dúvidas, os reveses, tudo é muito parecido. O que é diferente é o resultado, como estão sendo diferentes os sete casos acima: eles estão conseguindo! E você também vai conseguir se fizer as coisas certas, do jeito certo, pelo tempo certo. Assim, persista, estude e treine, que sua hora chega.
Com abraço forte,
William Douglas
Juiz Federal, Titular da 4ª Vara Federal de Niterói - Rio de Janeiro; Professor Universitário; Mestre em Direito, pela Universidade Gama Filho - UGF; Pós-graduado em Políticas Públicas e Governo - EPPG/UFRJ; Bacharel em Direito, pela Universidade Federal Fluminense - UFF; Conferencista da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro - EMERJ; Professor Honoris Causa da ESA - Escola Superior de Advocacia - OAB/RJ; Professor da Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas - EPGE/FGV; Membro das Bancas Examinadoras de Direito Penal dos V, VI, VII e VIII Concursos Públicos para Delegado de Polícia/RJ, sendo Presidente em algumas delas; Conferencista em simpósios e seminários; Autor de vários livros. Site: www.williamdouglas.com.br<br>
Conforme a NBR 6023:2000 da Associacao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), este texto cientifico publicado em periódico eletrônico deve ser citado da seguinte forma: DOUGLAS, William. Sete concurseiros de sucesso Conteudo Juridico, Brasilia-DF: 18 nov 2008, 10:11. Disponivel em: https://conteudojuridico.com.br/coluna/101/sete-concurseiros-de-sucesso. Acesso em: 22 nov 2024.
Por: Leonardo Sarmento
Por: Eduardo Luiz Santos Cabette
Por: Carlos Eduardo Rios do Amaral
Precisa estar logado para fazer comentários.