Co-autora: Aldinete Dantas Alexandre
Não adianta chorar. Não cabe às crianças decidirem se devem ou não utilizar os dispositivos de retenção, trazidos pela resolução 277/08 do CONTRAN. A meninada deve entender que na sociedade existem regras a ser cumpridas. E essas regras servem para todos, sem exceção.
A problemática encontrada pela grande maioria dos pais, segundo estudos realizados, é de que seus filhos não querem ser transportados nos equipamentos de segurança de acordo com sua idade, peso e estatura, tais como: Bebê Conforto ou Conversível (até 1 ano ou 9 kg), Cadeirinha (maiores de 1 ano até os 4 anos ou de 9 kg a 18 kg) e o Assento de Elevação (para aquelas maiores de 4 aos 7 anos e meio ou de 18 kg a 36 kg).
Importante destacar que tais regras surgiram para preservar, ainda mais, a vida de nossos filhos. Estudos demonstram que os equipamentos de segurança, na medida em que forem instalados de forma correta, de acordo com as características da criança, diminuem em até 71% os riscos de morte no caso de um eventual acidente.
Por tudo isso, é necessário que pais e responsáveis criem hábito, eduquem a criança no sentido de que, se ela não utilizar “sua cadeirinha”, pode vir a se machucar. A ideia de que “O papai será multado pelo guarda” não construirá cidadãos conscientes e responsáveis, tão pouco elas entenderão o efeito drástico que o desrespeito à legislação de trânsito causa. A prioridade de todos deve ser a preservação da vida no trânsito. A punição é uma consequência.
Crianças menores de 7 anos e meio devem ser transportadas no banco de trás do veículo, com o equipamento de segurança correto de acordo com sua idade, peso e estatura. Preservando a vida do bem mais precioso que possuímos, implantando regras de convivência hoje, firmaremos valores éticos e morais em todas as circunstâncias de nossas vidas no trânsito.
Então, caro leitor, a assertiva “Ensina à criança o caminho que ela deve seguir; mesmo quando envelhecer, dele não se desviará” é o entendimento que deve ser assimilado por todos. Cuidar de nossas crianças é não ter, amanhã, o desprazer de corrigir seus erros, se é que ainda dê tempo de evitar o pior.
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