A mídia na sua função de informar, o que faz com muita eficiência, - haja vista a variedade de canais que utiliza para tanto: rádio, televisão, jornais, revistas, etc... - disponibiliza ininterruptamente toda sorte de notícias e mantém a sociedade totalmente a par do que ocorre no mundo; mais recente, o advento da internet possibilitou que as informações nos chegue em tempo real, no exato momento que está ocorrendo os fatos: políticos, sociais, cinematográficos, jurídicos, catastróficos, etc...
Falando em catástrofes, na mídia esse tema, tem sido ultimamente “a pedra da vez”; nunca se frisou tanto os desastres ambientais e ecológicos que vem assolando o planeta, até por que a degradação nunca havia alcançado níveis tão altos como os que ora se apresentam. Nesse tocante o ano de 2010 , segundo a mídia, foi o mais mortífero desde 1983, deixando um recorde de 295.000 mortos e um prejuízo de cerca de 130 bilhões de dólares. Também nos informou os primeiros acontecimentos de 2011, que infelizmente, não são nada promissores, veja-se por exemplo dentre outros a tragédia no Rio de Janeiro, a misteriosa chuva de pássaros mortos nos Estados Unidos e na Europa, a inexplicável mortandade de peixes em vários locais do mundo; como supracitado, a degradação extrapolou seus limites.
Não obstante, em contrapartida trouxe boas notícias ainda que em menor proporção; entre outras por exemplo, a de que é possível minimizar males causados por catástrofes naturais citando o Japão e a Austrália, exibiu em 07 de janeiro último no programa Bom Dia DF a reportagem de um voluntário que transformou em jardim uma área abandonada da 410 Norte em Brasília, e também noticiou a possibilidade de despoluição de águas utilizando casca de bananas; pelo exposto, infere-se que tudo depende das atitudes do homem frente à problemática. Constata-se assim que a mídia detém o mal e o remédio.
Indubitavelmente possui a mídia um alto grau de difusibilidade, o que lastreia a suscitação de uma hipótese: não poderia ela transcender a sua função de informar, e passar também a formar consciência ambiental na sociedade? É bem verdade que já o faz, porém ainda de maneira tímida, acanhada, e a gravidade do momento nesse tocante, exige medidas mais contundentes, mais ostensivas.
Graças a grande capacidade de disseminar informações e ao seu alto potencial comunicativo, pode a mídia, com mais ênfase a televisiva, adentrar a maioria dos lares e levar conhecimentos de forma sistemática e paulatina sobre educação ambiental, mudando assim paradigmas e criando hábitos benéficos à natureza na grande massa.
A pretensão é legítima, está prevista no inciso IV do artigo 3º da Lei nº 9795 de 1999 e encontra respaldo nos Princípios 9 e 10 da Declaração do Rio de Janeiro sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.
Curitiba, cidade ícone no que se refere a questões ambientais, já veicula um programa na sua TV Comunitária, a CWB TV, denominado OLÁ PLANETA, um programa que presta informações nos moldes das que aqui se sugere.
É a sugestão!
REFERÊNCIAS:
1) www.cwbtv.net/video/ola-planeta-22012011 - Acesso em 24/02/2011
2) <www.cienciahoje.pt/index.php?oid=46751&op=all> - Acesso em 24/02/2011
3) <http://fimdostempos.net/morte-peixes-arkansas.html> - Acesso em 24/02/2011
4) http://super.abril.com.br/blogs/planeta/casca-de-banana-pode-despoluir-a-agua
Acesso em 24/02/2011
5) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9795.htm - Acesso em 24/02/2011
6) http://g1.globo.com/videos/jornal-da-globo/v/globo-exibe-retrospectiva-2010
Acesso em 24/02/2011
7) http://br.noticias.yahoo.com/s/17012011/48/manchetes-veja-novas-fotos-da-tragedia.html - Acesso em 24/02/2011
8) http://dftv.globo.com/Jornalismo/DFTV/0,,MUL1639969-10043,00-VOLUNTARIO+TRANSFORMA+AREA+ABANDONADA+DA+NOR
TE+EM+JARDIM.html - Acesso em 24/02/2011
Precisa estar logado para fazer comentários.