Antes de começarmos, é importante ressaltar que seres humanos são seres sociais, portanto, precisam de uma organização, que lhes proporcionará uma estabilidade, haja vista, necessária, não deixando assim, que se acabem. Essa organização advém de uma ordem social, ou seja, as ações de todos os indivíduos são padronizadas, baseadas em regras. É por esse último ponto que a vida social ganha continuidade. Assim, a política aparece na vida dos brasileiros como mais uma forma de “controle”, servindo, em nosso caso tão somente para a manutenção do poder nas mãos de poucos.
O direito do voto, obra prima da Democracia e base do sufrágio universal, nos é posto como um dever, ao passo de sermos obrigados a votar, ou a justificar nossa ausência, sob premente risco de cancelamento de nosso poder de votar e ser votado – sufrágio universal – travando a nossa vida social até o reparo da situação. O processo eleitoral que temos hoje em nosso país é caracterizado pela tecnologia. Todavia, mesmo com a rapidez trazida pelas urnas eletrônicas, ainda sofremos com uma política torpe, que nos alucina, distorcendo completamente a situação real do país. Os nossos candidatos alienando-nos formulam uma enxurrada se “sonhos”, que hora alguma deixará o campo da abstração.
A sociedade, de um modo geral, finge não perceber isso, se recusam a mudar. Tratam à política como algo ominoso a ela. A caracterizam como mais um modo de subtrair coisas das pessoas, pois nós brasileiros estamos acostumados à péssima política, carregada de escândalos, vemos nos políticos verdadeiros algozes, que para se manterem no poder, são capazes de atos nunca dantes imaginados. Assim, a política aparece em nossa cultura como algo ruim, que assemelha o status do político a imagem de um bandido tão somente.
Deste modo, podemos concluir que essa instituição tão importante para o nosso jovem Estado Democrático de Direito, sofre e sofrerá cada dia mais com o nosso descaso. Vemos a toda falta de Ética, de Moral, de respeito ao Direito, presente nas atitudes de nossos governantes, mas não fazemos nada para “mudá-los”. Nos esquecemos a muito, que o poder para tal mudança se encontra em nossas mãos. Delegamos às outras pessoas a nossa culpa; não aceitamos ser os responsáveis diretos pelos governantes que temos, por isso não provocamos mudanças. Se não reagirmos rápido, a cultura a ser deixada para nossos descendentes, continuará tal e qual a de hoje, uma completa mesmice.
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