Pouco a pouco a idéia de que a família é uma instituição eterna, forte e invulnerável vai se esvaindo, e em seu lugar vai aparecendo uma família que necessita de cuidados. Necessidades muitas vezes derivadas das grandes transformações perpassadas pela sociedade atual. Por isso há uma preocupação em priorizar a cidadania das famílias e reconhecer a responsabilidade social que se deve possuir em relação a esta instituição.
A família é o berço da humanidade, é o ente social responsável por nosso primeiro contato com as regras morais, éticas e de Direito – lei. É através dela que aprendemos a ser e a conviver no meio social, ou seja, ela é a responsável pela identidade individual que vai servir de base para uma vida social tranqüila e harmoniosa, mediando as nossas relações dentro da coletividade.
No entanto, as transformações ocorridas na sociedade contemporânea, ligadas à economia, ao trabalho, ao empobrecimento acelerado, as mudanças de valores e costumes, a perda gradativa da eficiência do setor público – como um todo – na prestação de serviços, culminando com a má distribuição de renda, desencadearam um processo de fragilização dos vínculos familiares.
Todas essas mazelas desestruturaram não somente a família, mas, consequentemente, toda uma sociedade, o que se reflete de imediato na construção de um estado Democrático de Direito.
O que fazer? Como mudar esse caos enfrentado por nossas famílias? Essas são perguntas, por vezes, sem respostas exatas, pois vêem aguçar nossa autocrítica nos deixam perplexos com a realidade apontada, sem saber por onde caminhar.
A solução, entretanto, é mais fácil do que se imagina. Ela se posta em uma reestruturação da instituição família, nos cabe – o povo – sermos os responsáveis a dar a ela o suporte necessário para viver com dignidade.
Não é necessário aguardarmos atônitos as respostas de nossos representantes para com os problemas do dia-a-dia, visto que, é pelo viés da vontade emanada do seio social que conseguiremos mudar toda essa situação, haja vista, caótica, em que nos encontramos.
Portanto, o alicerce da construção social-Estatal, a família, está se perdendo por falta de “ajuda”, não somente do Estado, mas também do próprio povo, que vê tudo o que acontece, mais não faz nada. Precisamos retomar atitudes de nossos antepassados, voltando a nos tratar com o carinho, amor, respeito, enfim, com educação. Afinal, um bom dia não faz mal a ninguém!
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