RESUMO: Para que se tenha uma integração e uma maior preservação ambiental é necessário que se modifique o jeito como se lecionar a educação ambiental nos colégios, para que os jovens se conscientizem da situação e busque novas maneiras de preserva o meio ambiente.
PALAVRAS-CHAVES: Meio ambiente; educação; estudantes; cidadãos; conscientização.
1 INTRODUÇÃO
Atualmente ouvi-se muito falar em alagamentos, enchentes e Deslizamento, são estás e outras notícias que vemos todos os dias quando ligamos a televisão para assistir noticiários. Essas cenas deploráveis acontecem devido à falta de conhecimento, de uma grande parte da população, que simplesmente jogam o lixo nos terrenos baldios e ao longo das ruas, ficando esse lixo propicio quando vem à chuva a entupi os bueiros das ruas.
Este trabalho propõe-se a relatar a experiência de implantação de um sistema de educação ambiental, no qual chame a atenção dos jovens para a questão do devastamento ambiental. Que vem sendo cada vez mais esquecido pela população de grandes centros urbanos que esta mais envolvida com as novas tecnologia e com cenários, tipo Shopping Center, nos quais passam a ser normais na vida dos jovens e os valores relacionados com o meio ambiente não tem mais tanta força como tinham antes, ou seja, estes tipos de questões perderam referência na atual sociedade.
Através da educação ambiental se constitui numa forma abrangente de educação, que se propõe atingir todos os cidadãos, por meio de um processo pedagógico participativo que procura imprimir no ensino uma consciência critica sobre a problemática ambiental, através desta tentar trazer a população para brigar junto com os ambientalistas, por melhores condições ambientais.
Ao longo deste trabalho iremos mostra que todas as crianças desde as mais ricas até os que moram na rua têm direito a ter um ensino de qualidade, onde seja mostrado a realidade social, pois vivemos em um mundo onde todos são iguais, não havendo assim diferença de cor, idioma, típico físico, sexual entre muitas outras descriminações tolas. O renomeado autor Norberto Bobbio em seu livro A Era dos Direitos a borda bem esse tema.
2 DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O meio ambiente vem sofrendo grandes perdas durante anos, um exemplo bem claro dessas devastações, é a mata Atlântica que foi e é fruto da ganância do homem que vem derrubando clandestinamente o que restou da floresta para vender toras de árvores, ou para construir empreendimentos milionários. Essas edificações além de estarem na maioria das vezes destruindo uma parte da mata, ou ate do mangue derrubando árvores, aterrando ou simplesmente expulsando a fauna.
Apesar de todo esse mal ocorrido às construtoras, não projetam estações de tratamento, para que a água seja reutilizada não poluindo assim a natureza, situação muito comum em quase todas as cidades, é a poluição de rios, por esgotos de grandes fabricas que tem o dever de criar estações de tratamento mais não o fazem devido, estarem mais preocupados com os lucros do que com o prejuízo incalculável que os próprios causam a natureza.
As empresas sempre pelo mesmo motivo de obterem mais ganhos acabam agredindo a natureza. Esses lucrativos empreendimentos têm muito valor devido serem construídos em locais lindos e dentro de áreas verdes chamando assim a atenção das pessoas que querem fugir de grandes cidades mais sem perde a segurança de um condomínio fechado. Carlos Minc em sua obra coloca em pauta algumas frases antológicas, ditas por alguns empresários e políticos que resistiram à preservação ambiental.
Se a companhia Siderúrgica Nacional (CSN) instalar os sistemas de tratamento exigidos, perderá a competitividade no mercado externo. (ex-presidente CSN, Juvenal Osório, dois anos antes de ser detectada a substancia mutagênica benzo-pireno oito vezes acima do padrão máximo permitido no efluente da CSN Np rio Paraíba, responsável pelo abastecimento de água para 80% da população do Rio d Janeiro). Entre 2000 e 2003 a CSN investiu 120 milhões de reais e reduziu significativamente a emissão do benzo-pireno. (MINC, pag. 27).
Para mudarmos essa realidade é necessário que seja realizado um programa de educação ambiental para ser efetivo deve promover simultaneamente o desenvolvimento de conhecimento, de atitudes e de habilidades necessárias à preservação e melhoria da qualidade ambiental. E dessa forma conscientizar os cidadãos que, passaram a fiscalizar as empresas e cobrar mais dos governantes.
Estamos convencidos, com Mannheim, de que à medida em que os processos de democratização se fazem gerais, se faz também cada vez mais difícil deixar que as massas permaneçam em seu estado de ignorância. Referindo-se a este estado de ignorância, não se cingiria Mannheim, apenas, ao analfabetismo, mas à inexperiência de partipação e ingerência delas, a serem substituídas pela participação critica, uma forma de sabedoria. Participação em termos críticos, somente como poderia ser possível a sua transformação em povo, capaz de optar e decidir. (FREIRE, pag. 110).
Somente com educação ambiental nas escolas é que efetivamente teremos cidadãos capazes de lutar por melhores condições de vida. No atual sistema de ensino brasileiro, a noção de aula de ambiental esta um pouco defasada. Os professores estão mal capacitados e acaba dando uma aula que não tem nada a ver com a matéria relacionada com ambiental.
Para que possamos formar cidadãos conscientes é necessária uma educação ambiental bem ensinada e bem aprendida tendo relação com a vida das pessoas, o seu dia-a-dia, o que elas vêem e sentem o seu bairro, a saúde, as alternativas ecológicas. Caso contrario, é artificial, distante e pouco criativa.
É necessário que se capacite os professores para que estes ministrem cursos de bom nível, relacionando ecologia, ciência, vida cotidiana e mudança culturais, para que os alunos tenham uma visão diversificada do ecossistema.
A visão da liberdade tem nesta pedagogia uma posição de relevo. É a matriz que atribui sentido a uma prática educativa que só pode alcançar efetividade e eficácia na medida da participação livre e crítica dos educandos. (FREIRE, pag. 13).
Outra forma de chamar a atenção dos estudantes é através de gincanas promovidas pelo próprio colégio, com a intenção de ensinar os alunos a reciclar. A educação ambiental é uma serie de mudanças cientificas e teóricas com experimentação, práticas e conhecimentos externos que devem ser aprendidos nas escolas.
As instituições de ensino que implantarem esse tipo de ensino iram colabora para que os alunos aprendam a origem da poluição e as medidas necessárias para diminuí-la e com isso ficaram mais preparados do que aqueles que têm conhecimentos ministrados apenas no quadro negro. Essas aulas práticas devem ser centradas em temas regionais para que o aprendiz possa absorver melhor o que esta sendo passado pelo mestre.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Devido ao grande preconceito que temos de analisarmos onde está o problema e sempre acusar o estado por não está fazendo nada, muitas vezes estamos maquiando a nossa culpa, pois de nada adianta ensinarem educação ecológica nas escolas se as crianças ao chegar, em sua casa ver o oposto do que aprendeu.
A consciência ecológica vem aumentando lentamente em todo o país. As universidades e os institutos de pesquisa dedicaram-se a analisar as principais agressões ao meio ambiente e a buscar alternativas tecnológicas que fossem compatíveis entre desenvolvimento sustentado e ecologia.
Podemos concluir com a implantação da educação ambienta nas escolas podemos traze os jovens para essa luta, devido a isso, teremos mais chances de salvar a natureza da devastação causada pelo homem. Alguns das cidades brasileiras já aplicaram esse tipo de método para incentivar os jovens a preservar e fiscalizar o ecossistema, um exemplo de uma dessas cidades é o Rio de Janeiro, aonde várias escolas já capacitam seus professores e realizam trabalhos escolares descritos por este artigo. Mais isso só foi possível devido à aprovação da Lei estadual 3.325.
REFERÊNCIAS
DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel. 14ªed. São Paulo: Ática, 1998.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro, paz e terra, 26ª edição, 2002.
MINC, Carlos. Ecologia e cidadania. São Paulo: Moderna, 2ª edição, 2007.
Bacharelando em Direito pela Faculdade Ages e Estagiário do Tribunal de Justiça da Bahia.
Conforme a NBR 6023:2000 da Associacao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), este texto cientifico publicado em periódico eletrônico deve ser citado da seguinte forma: GOMES, João José Andrade. A necessidade da educação ambiental para a formação de cidadãos conscientes Conteudo Juridico, Brasilia-DF: 06 set 2012, 09:13. Disponivel em: https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/30769/a-necessidade-da-educacao-ambiental-para-a-formacao-de-cidadaos-conscientes. Acesso em: 26 nov 2024.
Por: VAGNER LUCIANO COELHO DE LIMA ANDRADE
Por: gabriel de moraes sousa
Por: Thaina Santos de Jesus
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