Um sábio professor perguntou certa vez a Dale Carnegie (1888-1955, famoso escritor e orador norte-americano) o que ele teria a dizer sobre a originalidade das suas difundidas e respeitadas ideias. Ele respondeu:
“As ideias que defendo não são minhas. Tomei-as emprestado de Sócrates. Furtei-as de Chesterfield. Roubei-as de Jesus. E coloquei-as em um livro. Se não aceitar estas regras, aceitará as de quem?”.
- O sábio professor, impressionado com a resposta de Carnegie, ponderou: “Depois de bilhões de anos evoluindo, temos que reconhecer que é enorme o patrimônio cultural já acumulado pela humanidade. Normalmente, portanto, chamamos de originalidade, o que não é original”.
Aliás, muita originalidade não passa “da arte de esconder suas fontes” (Franklin P. Jones, americano, empresário). Mas isso significa que ninguém é capaz de criar mais nada?
Não é bem assim. A mente humana é sempre capaz de inovar, de fazer novas descobertas, que consistem “em ver o que todo mundo já viu e pensar o que ninguém pensou (Albert Szent-Gyorgyi, húngaro, médico)”.
Então não deveríamos concordar com Graham Bell (americano, inventor do telefone e amigo do Imperador Pedro II) quando disse que “Nunca andes pelo caminho traçado, pois ele conduz somente aonde outros já foram”. É verdade.
A originalidade “não consiste apenas em fazer as coisas diferentes, mas também em fazer as coisas melhor” (anônimo). Isso se chama inovação. A inovação, às vezes, é mais reconhecida que a invenção. A forma de fazer o espetáculo do circo, por exemplo, foi totalmente inovada pelo Circo de Soleil.
Conclusão: Podemos seguir os caminhos traçados, mas inovando a forma de fazer as coisas. Podemos ser originais quando pensamos por nós mesmos. A originalidade “não consiste em dizer o que ninguém disse antes, mas em dizer exatamente o que você pensa por si próprio” (James Stephens, irlandês, escritor).
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