INTRODUÇÃO
O tema “responsabilidade socioambiental” e sua aplicação nas organizações empresariais tem por visão principal demonstrar as diversas variáveis que podem ocorrer diante de tais relações que podem gerar o dano ambiental e o consequente dever jurídico de reparação.
É sabido que o dano ambiental trata-se de instituto jurídico que está evoluindo de modo que é perfeitamente aceitável sua verificação diante das relações no meio ambiente empresarial/negocial, visto o leque de situações ilícitas que ocasionam o sofrimento do meio ambiente. Desde os tipos de situações que se configura com o poder diretivo expresso nas relações socioambientais, sendo que tais circunstancias para que ocorra trata das situações relacionadas ao meio ambiente equilibrado e a dignidade da pessoa humana.
O modelo de indicador de responsabilidade socioambiental mais adequado para utilização por uma empresa é um meio que busca como qualquer outro ato cuja nocividade que possa agredir os direitos do meio ambiente, pessoal e que possam causar sofrimento psíquico, com intensa dor emocional ao homem, seja reduzido de modo drástico em benefício de ambos. Para tanto, verifica-se que com o capitalismo a intensa procura pelo aumento da lucratividade e da produtividade de baixo custo, veio a contribuir com a desvalorização ambiental, como, também, do ser humano.
Assim, este estudo aponta como problemática principal a seguinte: modelo mais adequado para utilização com responsabilidade socioambiental. Ainda, é importante para caracterizar a responsabilidade empresarial e a devida reparação em seu aspecto pedagógico-punitivo, bem como, vislumbrar medidas efetivas para a sua coibição.
Como principal hipótese é possível apontar que o dano ambiental é um recurso fundamental para limitar o poder diretivo da submissão jurídica contratual, a fim de manter um meio ambiente sadio para as futuras gerações, devido à importância constitucional como direito primordial, a fim de estabelecer nos conflitos advindos dessas relações a devida justiça e ação educativa e reparadora do dano ambiental.
O objetivo, fundamental, deste estudo é identificar um dos modelos de utilização dos indicadores de responsabilidade social corporativa e seu Stakeholder, se não fosse suficiente, ainda, vai entender como a mídia, escrita e falada, pode contribuir com os organismos empresariais para um o meio ambiente ecologicamente equilibrado e a efetividade dessa parceria.
FUNDAMENTAÇÃO
Valemo-nos, inicialmente, do conceito de Batista para entender o conceito de Impacto Ambiental, onde aduz que:
Para conceituar impacto ambiental não é tão fácil. A variedade de conduta humana ao meio ambiente é tão diversificada que acaba por dificultar a definição de impacto ambiental devido as suas consequências. O homem por mais ambientalista que pode ser, mesmo assim, ele não poderá viver sem intervir nos recursos naturais. E toda e qualquer ação humana produzirá repercussões na natureza. Todavia, nem toda ação humana terá efeito negativo perante a natureza, podendo o homem interagir de maneira que o meio ambiente não fique prejudicado (BATISTA, 2013, p. 4).
Trazemos à baila reportagem da revista exame para um melhor entendimento do tema. Vejamos:
São Paulo - Em busca de matérias-primas menos poluentes, a fabricante de tubos e conexões Amanco inovou na formulação de seus produtos com o uso de tecnologias mais limpas. Um destaque da empresa foi a substituição do solvente tolueno, que pode causar dependência nos trabalhadores que inalam seu vapor, por outro de menor impacto para a saúde e para o meio ambiente. Pela iniciativa, a empresa ganhou em 2009 o selo Sustentax, que certifica produtos sustentáveis. De lá pra cá, num esforço de engenharia de materiais, a empresa também alternou a fórmula de outros de seus produtos, como os estabilizantes, que deixaram de levar chumbo em sua composição, eliminando riscos de intoxicação pelo metal entre seus funcionários (Disponível em: http://exame.abril.com.br/negocios/as-20-empresas-modelo-em-responsabilidade-socioambiental/, Acesso em: 24 dez de 2016).
Além disso a mesma empresa, Amanco Brasil S.A., ficou dentre as “100 (cem) melhores empresas para se trabalhar”, demonstrando, assim, a responsabilidade social e ambiental dessa empresa. Vislumbrou-se ainda que a Empresa tem oferecido “Bolsas de estudo de 40% a 60% para faculdade, pós-graduação, MBA e cursos de idiomas”. E “Funcionários que apresentam boas ideias recebem prêmios em dinheiro” (ADRIANA MUELLER, 2003, p. 148).
Além dos vários atrativos empresariais, a Amanco ainda proporciona a todos os colaboradores atividades recreativas para que seu bem maior, mão de obra, fique sadio. Como exemplos temos: jogos, gincanas, olimpíadas e festas comemorativas, promovendo o lazer e a integração de todos os membros. Essas atividades são realizadas na sede da própria empresa, visando, tão somente, uma maior integração entre seus membros. Podemos enumerar, ademais, que a organização empresarial têm restaurantes subsidiado em 80% (oitenta por cento) por meio de um programa denominado alimentação do trabalhador. A preocupação com os acidentes de trabalho também é constante, onde em 2001 lançou o “Prêmio de Prevenção de Lesões e Acidentes” com o objetivo de manter uma cultura de prevenção e de melhoria contínua.
Nesse interim:
Ainda em relação à saúde de seus colaboradores, a empresa dispõe de ambulatórios internos em suas fábricas, possibilitando o atendimento aos funcionários e a realização de exames periódicos. Além disso, na unidade de Jaboatão e na fábrica de Acessórios em Joinville, os funcionários participam da ginástica laboral, uma prática adotada pela empresa visando promover a saúde do trabalhador, prevenindo e diminuindo os fatores de risco e de acidentes de trabalho (ADRIANA MUELLER, 2003, p. 148).
Nesse sentido, percebe-se uma preocupação devotado com a saúde do seu trabalhador. Tanto no aspecto físico, como, ao mesmo tempo, psicológico.
Ao mesmo passo, a mídia tem cumprido um papel primordial nesse processo de amadurecimento de conscientização ambiental. Esse papel tem sido efetivado no momento em que influencia e impulsiona os organismos empresariais a repensar a responsabilidade que possui diante da comunidade em que detém, principalmente, suas instalações, uma vez que usam os recursos naturais pertencentes desta comunidade em seu benefício próprio, contraindo assim, uma dívida social imensurável com essa comunidade.
Nesse carreiro:
(...) a mídia pode representar um importante instrumento para as empresas que desenvolvem ações de responsabilidade social, ao propiciar que suas ações se tornem públicas por meio de propagandas, campanhas, divulgação de eventos direcionados à temática, ou ainda com a divulgação do balanço social (ADRIANA MUELLER, 2003, p. 21-22).
Podemos, então, perceber que a sistemática de mercado está ligeiramente ligada com as relações socioambiental corporativa, uma vez que as empresas estão cada vez mais convencidas de que precisam ficarem do lado da comunidade em espécie de parceria, porque dependem deles para sobreviver financeiramente (ADRIANA MUELLER, 2003).
Com todas as permissas vênias transcrevemos na integralidade o entendimento de Muller. Vejamo-lo:
A Aplicação dos Indicadores Ethos de Responsabilidade Social Empresarial em Relação aos Stakeholders
Meio Ambiente
No item Meio Ambiente, os Indicadores Ethos de Responsabilidade Social Empresarial avaliam, principalmente, o tipo e o grau do impacto causado pelas ações da empresa no seu ambiente. Para o Instituto Ethos (2002e), “uma empresa ambientalmente responsável procura minimizar os impactos negativos e amplificar os positivos”.
Assim, uma empresa que possui consciência ambiental investe recursos em projetos de compensação pelo uso dos recursos naturais, e normalmente apoia e desenvolve campanhas e programas educativos na localidade em que está inserida.
Com vistas a garantir a qualidade de vida das gerações futuras, a empresa socialmente responsável não economiza recursos em tecnologia de ponta, além de primar pela utilização de materiais recicláveis ou biodegradáveis.
O cuidado com a questão ética também pode ser constatado na empresa ambientalmente responsável, que baliza suas ações por padrões nacionais e internacionais de proteção ambiental (como a norma ISO 14000) e que mantém um relacionamento transparente com os órgãos fiscalizadores.
Nestes quesitos, o Instituto Ethos prevê:
- O gerenciamento do impacto ambiental, por meio do conhecimento a respeito do impacto de suas ações sobre o meio ambiente, da minimização de entradas e saídas de materiais na empresa e da responsabilidade sobre o ciclo de vida dos produtos e serviços;
- A responsabilidade frente às gerações futuras, por meio do comprometimento da empresa com a causa ambiental e a educação ambiental (ADRIANA MUELLER, 2003, p. 122-123).
No que se restringe o papel da mídia, esta não tem se furtado dos inúmeros e inquietudes problemas da propagação e demonstração dos indicadores de temas relacionados com a responsabilidade socioambiental de empresas privadas.
Esse papel tem sido efetivados com a demonstração de quais empresas contribui com o meio ambiente, inserindo assim um conhecimento maior nos consumidores daquelas empresas.
O consumidor, dos dias atuais, está mais interessado e atento com esses temas. Eles buscam através da mídia escrita ou falada quais as empresas com um nível de responsabilidade maior. É nessa senda que entra a mídia com seu poder de abrangência que deixa o telespectador/ouvinte/leitor mais informado.
O papel da mídia está não apenas na transparência, mas, também, no modo de veiculação dessa mensagem a fim de educar os consumidores na busca de empresas ditas ecologicamente corretas.
Em uma sociedade onde a mídia está ligada nas questões socioambientais e ao mesmo tempo em estado de mobilização total por esses assuntos, a população fica mais interessada nesses motes. O que se percebe é que países europeus tem uma mídia mais interessadas nesses assuntos do que os americanos, fazendo desta feita consumidores mais conscientizados na busca por produtos de empresas com responsabilidade ambiental.
Dessarte, a mídia pode e deve educar seus consumidores a buscar os produtos daquelas empresas com um nível de responsabilidade socioambiental maior. Por isso, no momento em que a imprensa insere blocos de notícias de responsabilidade ambiental, surge uma via de mão dupla, pois o desejo do consumidor se desperta com o esforço da mídia na inserção da veiculação dessas questões ambientais.
EMPREENDEDORISMO E RESPONSABILIDADE SOCIAL
Primeiramente, vale anotar que:
O empreendedor é a pessoa que inicia e/ou opera um negócio para realizar uma ideia ou projeto pessoal assumindo riscos e responsabilidades e inovando continuamente. Essa definição envolve não apenas os fundadores de empresas, mas os membros da segunda ou terceira geração de empresas Familiares e os gerentes-proprietários, que compram empresas já existentes de seus fundadores (CHIAVENATO Apud LONGENECKER & PETTY, 2007, p. 1).
Podemos, além disso, conceituar empreendedorismo de forma simples como a capacidade de idealização, a coordenação e realização de projetos, servindo de sustentação para os negócios empresariais. Podemos, ainda, dizer que empreendedorismo é a iniciativa de implemento de outros negócios numa verdadeira mudança nas empresas já preexistente. Em resumo, é a renovação com riscos.
Ademais, cada indivíduo possui uma carga significativa em seu perfil de liderança. Para isso, é preciso que haja aceleração do sistema de produção e entrega, capacidade de gerenciar talentos, capacidade de promover mudanças, inteligência conjugada com visão. Se não bastasse, é preciso ter virtualidade, aumento de eficiência, marketing cultural, capacidade de avaliar intenções corroborada com os fatores críticos, capacidade de organizar projetos e etc. Mas, acima de tudo, é preciso ter consciência com um espírito empreendedor e, acima de tudo, com liberdade criativa.
Por fim, empreendedor é a pessoa que enceta na modulação de um negócio com ideias propedêuticas de seu projeto pessoal com o conhecimento de riscos e responsabilização da inovação continuada.
Ademais, o interesse fundamental deste folhetim é delinear a extensão do espírito empreendedor com uma resenha comparativa com os temas estudados.
Também pretende averiguar as principais característica do empreendedorismo e os mecanismos necessários para uma empresa ter sucesso no mercado brasileiro com sustentabilidade. A problemática está centrada em duas vertentes: Constatar se a estrita aplicação dos pressupostos tradicionais daqueles com perfil de liderança se sobrepõe àqueles com espírito inovador.
Avaliar de forma sucinta as maneiras de como a empresa Google e Apple, através de seus colaboradores conseguiram sucesso em um desenho fulgente e abreviado dos fundamentos empreendedor.
Especificamente é preciso classificar os preceitos aplicados nos casos concretos em relação às empresas jurídicas de direito privado. Ei-las: (i) Acomodar-se os discernimentos técnicos empresariais mais amoldados para o sucesso econômico de uma empresar; (ii) Analisar a conjectura geral das empresas sob a perspectiva empresarial; (iii) Revisar a liderança nata daquelas pessoas com espírito inovador como, também, daqueles com espírito tradicional; (iv) Avaliar aparências da aceitação do mercado como um todo; (v) Se não bastasse, ainda, será cometida uma abordagem crítica sobre àquelas empresas sem sucesso nos quais não são geridas por pessoas com anseio inovador ou com liderança.
Nesse sentido apontamos algumas das características necessária para as empresas adquirirem seus líderes. Para um perfil de liderança é preciso que haja aceleração do sistema de produção e entrega, capacidade de gerenciar talentos, capacidade de promover mudanças, inteligência conjugada com visão. Se não bastasse, é preciso ter virtualidade, aumento de eficiência, marketing cultural, capacidade de avaliar intenções corroborada com os fatores críticos, capacidade de organizar projetos. Mas, acima de tudo, é preciso ter consciência com um espírito empreendedor com liberdade criativa.
Do exposto, repise-se, que não se questiona a magnitude da importância para uma empresa um planejamento com estratégias para os futuros anseios e o caminho a ser perseguido pelas organizações empresariais. Foram confirmados ao alongado do incremento, os verdadeiros planos estratégicos, as aparências e atmosferas dos processos organizacionais, tendo como pilar em arrimo que ampare a aceitada de disposição, admissíveis panoramas com problemas e azos para a organização.
Advertimos que é fundamental para uma empresa organizacional, uma idealização muito bem sofisticada, estruturada e deliberada para que se possa constituir com sucesso as metas e os escopos da mesma, sem abandonar de aludir que todo o plano tem que ser arquitetado no período inicial da organização.
A coesão de negócios tem que se desenvolver como maneiras para um plano estratégico em sua especificidade para que torne um comércio vantajoso e, posteriormente, fundamentando-se pelos recursos prenotados pelo alto comando administrativo. Uma aparência muito admirável do projeto estratégico é a tomada de deliberação, porque acomoda ao gestor, opções de como dimanar em determinadas circunstâncias e parábolas que a empresa possa vir a enfrentar em tempo futuro, onde essas mesmas decisões podem ser aperfeiçoadas em planificadas ou não delineadas.
Expusemos, ademais, que a cancha organizacional é estruturado pela tradição organizacional, ambiente organizacional, procedimento organizacional, diligente das organizações e dentre outros.
Deste modo, foi contextualizado um contíguo de intenções de feição do gestor futurista, dentre essas convergências, destacar-se-ia o pensamento sistemático, poder de comando e direção, aptidão de gerenciar porvindouros habilidades dentre outras. Por derradeiro, a perseverança em esquematizar de antemão, faz de toda e qualquer organização, uma força que corrobora como carece ser brotado os ações e as cátedras organizacionais.
De forma amiúde, cumpre-nos detalhar de forma pormenorizada que o tripé da sustentabilidade foi um “termo criado para representar a expansão do modelo de negócios tradicional para um novo modelo, que passa a considerar a performance ambiental, social e econômica da organização” (Gestão Sustentável, p.7).
Assim, nota-se, em comum no que tange os temas estudados percebemos que trata-se de assuntos relacionados com o empreendedorismo num enfoque em sustentabilidade, tanto na sustentabilidade da natureza como, também, na sustentabilidade humana. Como exemplo temos a Google com uma das melhores empresas para trabalhar e a empresa Apple que não se preocupava tão somente com lançamento de aparelhos, mas sim com a sustentabilidade da empresa frente as questões ambientais, esses, segundo especialistas em sustentabilidade, foi o maior legado deixado por Steve Jobs. Jeito de criar produtos que minimizariam o impacto ambiental. Palmas!
Destarte, essas empresas procuram, ao mesmo tempo, a reutilização de materiais para um novo modelo de educação trabalhando, principalmente, a parte socioambiental, utilizando o tripé da sustentabilidade, ei-las: econômico; social; e ambiental. Lembrando que esses projetos estão focados da política nacional de resíduos sólidos.
Foi manejado, ao mesmo tempo, uma reflexão de onde estariam tais objetos, caso não fosse feito o processo adequado de renovação. Por fim, houve um destaque especial para o uso racional dos produtos, como a produção de produtos retirados da própria natureza, assim como a utilização de uma organização social, além de uma formação profissional, cidadã.
Deixar-se-ia, além disso, parceria com empresas, utilização de materiais não de forma mística, mas sim de maneira cientifica, avaliação dos produtos com a devida sustentabilidade, procurou de forma “velada” estimular a sociedade a pensar nos nossos recursos naturais, onde é inconcebível que ao mesmo tempo temos uma riqueza natural e uma pobreza absurda, racionalização no uso dos produtos, empresa cidadã, superestrutura sustentável, reciclagem e reaproveitamento de materiais, uso de energia limpa, extração consciente e sustentável dos recursos, geração de emprego, renda e maiormente de novos saberes. Estes são um pequeno esboço na grandiosa contribuição das Empresas Apple e Google, em especial o fenomenal Steve Jobs.
É preciso repisar sempre que o empreendedor é aquele que se propõe a movimentar, agindo diante de algum desafio que julgou interessante, partindo dessa premissa julgamos que ecoempreendedorismo seria esta ação com um viés na sustentabilidade e na busca, incessante, da transformação paradigmática na sociedade, de modo que contribua tanto no mundo teórico (acadêmico) que é muito importante, mas paralelamente temos que ter no mundo exemplos práticos mesmo que sejam pequenos, carregando em si sementes transformadores para um mundo mais sustentável. São essas tais sementes que corroboram para trazer na sociedade uma reflexão individual e/ou coletivo, formando nessa mesma sociedade um alvo de debate para um novo repensar no modelo de negócios.
GENIAL mesmo é saber que os produtos da Apple não possui mercúrio e que suas peças poderão ser reutilizados quando descartados, assim Jobs ajudou a chamada virtualização da economia e que a Google é considerada a melhor empresa para trabalhar por investir em seus empregados a se desenvolverem elevando a moral e dignidade de cada indivíduo com um sistema motivacional.
Deste modo, a Rompante matéria, corroborou para entender que os três “p” (pessoas, planeta e lucro) serve para as empresas não ter seus olhos de rapinas somente nas questões econômicas, mas, igualmente, nas questões sociais e ambientais, foi o que percebeu na Empresa Google (social humanizado) e Apple (tecnológico sustentável). Tudo isso pode ser resumido em um substantivo: GENEROSIDADE.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto, no que tange a responsabilidade social corporativa abordada nesse folhetim percebeu que a discussão a despeito do tema tem se propagada de uma forma grandiosa em benefício do povo, o que se debatia somente entre os ambientalistas, hoje, o assunto tornou-se de interesse geral. E, por fim, percebeu, também, que a falta de investimento público na área de desenvolvimento ambiental veio de forma a alavancar o interesse das organizações sociais para implementação e desenvolvimento nesse setor, ou seja, tirou a responsabilidade social do Estado e transferiu de forma implícita para o setor privado, fato percebido principalmente a partir do ano de 1990.
Como as empresas privadas estavam pressionadas pela sociedade organizada surgiu então um parceiro para assumir esse papel tão difícil em proteger o meio ambiente. Assim, as empresas além de buscar um produto de excelência, ainda, é preciso auferir um produto reconhecidamente “carimbado” com selo de responsabilidade social com toda a transparência de seu capital moral ético.
Percebeu-se, ademais, que apesar de existirem com o fim de abiscoitar lucros, os organismos privados se não estiverem totalmente engajados com a responsabilidade socioambiental estará seriamente, em um futuro não muito distante, ameaçada de ver suas atividades suspensas por falta de credibilidade da sociedade. Por isso, hodiernamente, apreendemos as empresas preocupadas com projetos sociais, interna e externamente, saindo-se em vantagem das demais.
Notou-se, além disso, que algumas empresas privadas taticamente investe no exercício da responsabilidade social, principalmente, para aquecer seus “stakeholders”, e não apenas para diminuir as desigualdades sociais, para ter assim um imagem positivada.
Em arremate, nota-se, que é preciso firmar o entendimento de que é necessário um derramamento da responsabilidade socioambiental corporativa na sociedade para que esses organismos adote-o em sua universalidade, consagrando, assim, uma nova maneira de gestão para uma credibilidade de imagem ainda maior. E, nessa escora, é indispensável a utilização de indicadores de responsabilidade social.
REFERENCIAS
BANHEIRO SUSTENTÁVEL JÁ É REALIDADE. Disponível em: https://www.docol.com.br/pt/imprensa/ver/id/23/banheiro-sustentavel-ja-e-realidade. Acesso em: 28 de fev. de 2017.
BATISTA, Jean Charles de Oliveira. Responsabilidade penal das pessoas jurídicas: uma análise da responsabilidade por crimes ambientais por entidades privadas. Conteúdo Jurídico, Brasília-DF: 03 jan. 2014. Disponível em: . Acesso em: 23 fev. 2017.
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CARBONO BRASIL. Mídia ajuda consumidores a conhecer atuação social das empresas. Disponível em: http://www.ipea.gov.br/acaosocial/article4767.html?id_article=453. Acesso em: 27 fev de 2017.
CHIAVENATO, I. Empreendedorismo Dando Asas ao Espírito Empreendedor: 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 3-23 p. Disponível em: http://www.posunead.uneb.br/pluginfile.php/9685/mod_resource/content/0/Empreendedorismo%20chiavenato%20texto%201.pdf. Acesso em: 26 de fev. de 2017.
DESPERDÍCIO DE PAPEL EM ESCRITÓRIOS. Disponível em: http://www.setorreciclagem.com.br/reciclagem-de-papel/desperdicio-de-papel-em-escritorios/. Acesso em: 27 de fev. de 2017.
FUNDAÇÃO NACIONAL DE QUALIDADE. Gestao Sustentavel Fnq. Disponível em: http://www.posunead.uneb.br/pluginfile.php/9692/mod_resource/content/0/gestao_sustentavel_fnq.pdf. Acesso em: 01 de mar. de 2017.
MUELLER, ADRIANA. A UTILIZAÇÃO DOS INDICADORES DE RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA E SUA RELAÇÃO COM OS STAKEHOLDERS. Florianópolis – SC, 2003
Advogado (OAB/BA). Bacharel em Direito pela FG - Faculdade Guanambi. Pós-graduando - Interdisciplinar em Estudos Sociais e Humanidades. UNEB - Universidade do Estado da Bahia.
Conforme a NBR 6023:2000 da Associacao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), este texto cientifico publicado em periódico eletrônico deve ser citado da seguinte forma: BATISTA, Jean Charles de Oliveira. Responsabilidade socioambiental e sua utilização adequada por uma empresa. Conteudo Juridico, Brasilia-DF: 31 mar 2017, 04:45. Disponivel em: https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/49823/responsabilidade-socioambiental-e-sua-utilizacao-adequada-por-uma-empresa. Acesso em: 22 nov 2024.
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