RESUMO: O trabalho procura abordar a arte do bem falar e da argumentação junto à persuasão em que as emoções do discurso estão em jogo. Como o poder da linguagem, uma boa argumentação nos tribunais do júri tem importância aliada a uma boa sedução nos jogos das palavras e assim, convencem o ouvinte da platéia. A sedução, não se acaba de maneira única e perfeitamente em argumentos lógicos, e sim em argumentos que envolvam as emoções e o convencimento que através de alguma forma, o sentimento da vítima. Persuadir é uma atitude lógica que envolve raciocínio e artimanhas para se conseguir o resultado. Os aspectos emocionais e racionais estão envolvidos no momento crucial de um júri em que os advogados e os promotores se sentem encontrados e envolvidos num contexto único, que é a sedução e atração de palavras, e dessa maneira, chega-se a um fim único, a arte do convencimento a persuasão. O objetivo da cena do discurso, além do envolvimento, da argumentação, a da persuasão é principalmente, na hora usar meios que defendam o interesse de uma das partes, para que ao final, o resultado seja benéfico a essa parte. O Direito como ciência complexa é cheia de divisórias e sistemas procurando através dos meios utilizados, diferenciarem suas categorias. Os homens que estão nessa relação íntima com a ciência, é o fator-chave para desenrolar as atividades que ela compõe. Essa relação procura resolver as questões ligadas aos interesses pessoais de cada um, e o Direito atende a essa demanda apresentando propostas favoráveis a cada assunto. O convencimento ou arte persuasão tem uma finalidade, que é o de seduzir por meio da argumentação. O seu fim é único, é o da defesa, que é conseguido com o jogo das palavras envolvidas no processo. No livro, o autor cita exemplos como filmes, casos concretos, que irão evidenciar o poder da arte de argumentar, através da sedução que atrai pessoas, e consegue persuadir para obter um fim desejado. A comunicação feita através de palavras é um argumento forte que explica cada frase dita, tem suas consistências de modo que seja proferida com uso técnico perfeito, utilizando cada palavra, formando um sentindo único, que exerçam formas suficientes para garantir que a informação seja convincente, ou seja, se o assunto agradou e convenceu ao público, e assim, o resultado foi conseguido positivamente e efetivo.
Palavras-chaves: Argumentação; Linguagem; Tribunais; Júri
INTRODUÇÃO
O autor do livro tenta colocar suas experiências e seus conhecimentos como forma de expor suas idéias a respeito da própria obra, e nisso interfere revelando sua opinião a respeito do assunto em discussão. Assim, ele afirma que a arte de seduzir é feita através da argumentação, e dessa forma, argumentar requer convencer através da palavra a platéia e o público concorde com seu ponto de vista.
Nós exemplos citados durante o livro, ela aponta para as questões específicas em que, no tribunal de júri os promotores e advogados usam por meio das palavras forma de convencer e apoiar aquilo que afirmam.
Em todas as questões sociais, todos nós de alguma forma usamos nossos argumentos para convencer alguém daquilo que defendemos, e através de palavras firmes e resistentes que conseguimos em resultado favorável.
Convencer alguém não é fácil, através dos filmes relatados durante a obra, percebemos que neles o resultado que é conseguido através de argumentação nos julgamentos, não foram fáceis de convencer, mas o resultado ao final foi positivo para uma das partes.
Os casos concretos também citados pelo autor deixam claro que a palavra dita da forma correta, sendo dita com firmeza e atitude forte é uma maneira fiel de que aquilo que dizemos, e acreditamos podemos convencer realmente o outro, por que confiamos dessa forma, naquilo como verdadeiro e justo.
A arte da palavra é una e não é acessível a todos, ou seja, nem todo mundo possui esse poder que é o de seduzir. Talvez o autor por ser professor nas universidades do direito use sempre o ato de persuadir e reduzir seus alunos, com a palavra, que se tenta aperfeiçoar todos os dias.
Escrever mais do que falar, no sentido de convencer o outro, também não é fácil, mas há que prefira aquele modo, a da própria fala através de argumentos. O discurso da sedução através do convencimento por palavras é uma arte relegada a poucos. As palavras são atitudes que nos levam com poder em direção ao bem ou ao mal, o destino é por conta da linguagem dita que nos convencem de que estamos certos ou errados.
Uma frase dita seja em qual circunstância for pode ferir, machucar ou destruir uma nação, isso, já aconteceu em muitos casos na mídia principalmente no meio artístico ou político. Aconteceram vários casos específicos ocorridos dessa natureza.
As palavras têm seu peso, podem matar como podem salvar, tem suas emoções e são importantes para argumentar o que sentimos no momento, podemos ou não acreditar no que dizemos.
No júri tudo tem seu significado, a roupa que usamos, as palavras que são ditas, os atos e gestos revelados, a fisionomia ou atitude exposta, o assunto defendido. A linguagem é do homem e por isso ele é o detentor da melhor forma de falar aquilo que deve ser dito, na hora e momento adequados.
Saber usar e conhecer a profundeza das palavras e utilizar no momento certo, são atitudes dos sábios que usam como poder em que podem aumentar ou diminuir o conceito da linguagem dita, e com essa forma constroem e destroem o mundo, basta saber como usar no discurso da sedução por meio de argumentação.
Na obra, o autor olha também para as atitudes corporais o quanto eles podem representar durante o discurso, o corpo fala por si só, nós podemos identificar se o que foi dito ou feito, agradou ao outro, sendo comprovado através das expressões corporais e dos gestos.
A postura, a retórica e impostação de voz em ênfase do discurso, conta muito na hora de seduzir o outro. Convencer não é só por palavras, mas, com expressões, gestos, atitudes e ênfase na voz, tudo isso, conta na hora de defender seus argumentos e convencer o outro do nosso ponto de vista.
Defender alguém através do discurso é defender a pessoa como argumentos que favorecem que aquilo que você diz é verdade e a única forma de você provar ao outro, que ele fez o correto no momento certo, e não teve outro meio, de tomar outra atitude.
REFERÊNCIAS
http://www.cienciashumanas.com.br/resumo_artigo_6972/artigo_sobre_o_poder_da_linguagem_nos_tribunais_de_juri.
http://bdjur.stj.gov.br/xmlui/bitstream/handle/2011/22008/An%C3%A1lise_Cr%C3%ADtica_Hugo%20Lima.pdf?sequence=1
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