PALAVRAS-CHAVE: Aristóteles; Renascimento; Filosofia.
1. INTRODUÇÃO
O presente artigo visa explanar e contextualizar de maneira sintática e objetiva a influência e importância do pensamento aristotélico no período da história européia entre o século XIII e XVII conhecido como Renascimento, que proporcionou profundas mudanças na concepção filosófica da época.
2. DESENVOLVIMENTO
O Renascimento basicamente foi uma necessidade de explicar tudo acerca de que o homem não tinha conhecimento e buscava explicar com a religião. No período do século XV ao XVI, os ideais políticos de Aristóteles eram muito influentes aos teólogos morais mas só a partir do século XVII suas idéias passaram a ser vistas como opções concretas para analisar a realidade política já que tinham explicações racionais para os problemas da época.
Segundo Aristóteles, a política teria duas finalidades e sentido em que seriam a busca e obtenção da felicidade e a forma de governo ideal para garantir uma vida digna à população de uma determinada sociedade. Essa busca pela felicidade com base nas idéias de Aristóteles se manifesta com a queda do teocentrismo em que o homem passa a ser responsável pela sua felicidade individual e coletiva. A “polis” de Aristóteles seria qualquer comunidade que se forma com o intuito de obter algum bem. Hoje, isso seria teoricamente promovido pelo Estado que é uma organização baseada na autonomia de todos os indivíduos buscando um bem maior e coletivo.
Também por Aristóteles, caberia a política investigar a melhor constituição, quais características deve ter e averiguar qual tipo é mais adequado ao povo e isso não pode ser realizado se o legislado e estadista não conhecer diferentes constituições, mesmo que a situação ideal seja quase inalcançável. A divisão de poderes por Aristóteles divide o Estado entre as funções: Executiva , Legislativa e Judiciária; Para diluir o poder absoluto e controlar o Estado com mais facilidade.
O filósofo grego reitera que existem apenas três formas de governo corretas , que seriam: Monarquia , Aristocracia e Democracia; E também existiriam três respectivos desvios de governos que seriam as formas consideradas corrompidas: Tirania , Oligarquia e a Demagogia (governo da plebe).
3. CONCLUSÃO
Com todo o breve estudo exposto e as considerações explanadas pode-se afirmar que apesar das teorias de Aristóteles terem sido escritas muito anteriormente ao período do Renascimento, foi justamente no período citado que elas foram difundidas, repercutidas e finalmente, consolidadas.
4. REFERÊNCIAS
Almeida Filho, A. e Souza, Fábio Henrique. A Política em Aristóteles: Influxos na Modernidade in Almeida Filho, A. e Barros, Vinícius S. C. Novo Manual de Ciência Política. São Paulo, Malheiros Editores, 2008. p.30-40.
Precisa estar logado para fazer comentários.