RESUMO: A investigação aqui desenvolvida objetiva expor um breve histórico de Economia e Sociedade da Informação, visando entender o grande valor e a influência outorgados pelo entendimento e compreensão trazidos pelos assuntos em pauta, bem como pôr em evidência as vantagens em conhecê-los, surgindo como resultado, imensa satisfação ao evidenciar tamanha clareza pelo entendimento e objetividade deste saber, com o mister de descrever os passos que conduzem a este rico pensar de forma exploratória e qualificativa, sabendo-se que; usando adequadamente tais esclarecimentos e conhecimentos, por certo conduzirão o leitor a uma verdadeira reflexão analítica, buscando respostas aos questionamentos sobre que providências serão tomadas pelo Direito e ordenamento jurídico ante tanta velocidade tecnológica, que tem tamanha relação com a Economia.
PALAVRA – CHAVE: Economia, Globalização, Sociedade da Informação, Sustentabilidade.
1. INTRODUÇÃO:
A Economia provocou o processo de globalização, o qual levou ao desenvolvimento da Nova Sociedade da Informação, que no contexto histórico atual tem que ter sustentabilidade, com total apoio logístico, gerando as possibilidades de um novo desenho do mundo. Neste contexto percebe-se que a crescente integração das economias e das sociedades dos vários países, especialmente no tocante à produção de mercadorias e serviços, bem como no que refere aos mercados financeiros, e à difusão de informações, traduz em palavras mais claras, que trata-se do processo pelo qual o mercado torna-se pando, desconhecendo as fronteiras do crescimento e do progresso. É o mesmo que falar em internacionalizar os capitais, processo este que teve início com a ampliação da prestação de serviços e do comércio de mercadorias diversas, seguindo-se do aumento excessivo dos financiamentos e empréstimos e na seqüência a expansão das mudanças dos capitais das indústrias, por intermédio do crescimento de grandes empresas multinacionais.
À etapa que ocorre no momento, é laudável ser conceituada como globalização, que trás característica de grande relevância, a exemplo de mudanças especiais ocorridas no processo de produção. É pertinente destacar o progresso tecnológico, que atinge as searas da telemática, como também da informática, para permitir o seu uso para o especial desvio dos estágios produtivos, redução de tempo e a trajetória para realização do processo mercantil. Neste sentido haverá eqüidade consumerista, como serão percebidas modalidades externas dos capitais, divulgação de custos e uma real padronização administrativa de produção. É um modo perfeito de angariar avanços maiores de condições competitivas e ampliação de mercado, o que impulsionou o liberalismo econômico em todo globo.
Esta aplicação teórica reduziu o papel do Estado, fazendo-o bater em retirada de vários setores, tornando custosa sua participação. A economia tem sido direcionada ao absoluto emprego dos seus recursos pelos mercados, sem a intervenção do Estado, havendo desta forma uma “mão invisível” capaz de conduzir o mercado a um verdadeiro ponto de equilíbrio, desde que se observe a oferta e a demanda e as variantes constantes do ótimo de pareto, quais sejam: Eficiência nas trocas, na produção e no mix de produtos. Por certo, é compreensível que as leis do movimento de capitais, fazem com que os países de todo mundo fiquem à mercê da vulnerabilidade quanto às mudanças prováveis, inviabilizando até a seqüência de políticas domésticas, vendo-se também que o processo de privatização não ordenada, representa um desconcerto total na organização estatal, diminuindo substancialmente os instrumentos manobristas do Estado, trazendo o entendimento de que o mundo tem que ser regido pelo particular e não pelo Estado, considerando que em todos os setores públicos existem burocracias, falta de vontade na execução das tarefas, o que não se percebe no setor privado.
2. Economia
Existem na nova economia, as aptidões de novidades. Os efeitos de diferenciar, de criar, a capacidade de agregar valores, ajustamento às diversas mudanças, todos provindos das determinações proporcionadas tanto pelos antigos modos quanto pelos novos paradigmas de conhecimentos, integrantes dos grilhões de redes de valores, da mesma forma que os processos de produção fazem recorrência a conhecimentos de grande utilidade e crítica, é o mesmo que se dá pela habilidade que as empresas demonstram, como também os governos, as organizações de forma genérica, tacitamente falando e ainda pessoas para deter o aprendizado de modo constante. Vive-se no tempo do conhecimento e da informação, mostrando-nos um novo mundo, no qual a mão de obra humana é substituída pela maquinaria, restando tão somente ao homem a ocupação para a qual não pode ser substituído, vindo à baila a necessidade do Direito fazer-se presente no Processo Econômico, como de forma peculiar acentua (Bruno, 2011) ao aduzir que existe uma interdisciplinaridade entre o Direito e a Economia e que não se trata de um fenômeno recente.
Neste contexto, o homem tem que ser portador de idéias boas, ter criatividade. Faz algum tempo, no seio do período da informação, que esta - a informação -, vem caindo no desuso, em completo favor do conhecimento, tendo em conta que a ampliação da informação disponível pelos diversos meios informatizados que crescem em assustadora abundância, traz à tona o questionamento de como se deve administrar esse mundo das informações, retirando dele, a contribuição para as tomadas de decisões. Nesta mesma vereda anda FAGUNDEZ. Paulo Roney Ávila, ao dizer que:
Não se vislumbra problemas insolúveis, mas alguns homens que estão comprometidos com os interesses das classes dominantes e que não querem saber da verdade, ... O que se busca é o reencontro do homem consigo mesmo, ... tem-se de promover uma profunda ruptura epistemológica, porque, sem ela, não se conseguirá resgatar a verdade que está em algum lugar dos escombros da ciência ...Os homens, com certeza, caminham para algum lugar. Nenhum cientista consegue precisar para onde (FAGUNDEZ, Paulo Roney Ávila. Direito e Holismo – São Paulo : LTr, 2000, p.14).
Tem que haver o desenvolvimento das competências hábeis com o propósito de buscar e angariar a armazenagem de conhecimentos e informes, trazendo assim um grande diferencial de competitividade entre cada um dos componentes sociais. Não é o bastante armazenar um grande número de informações, mas, faz-se necessário que elas tenham um tratamento analítico, com armazenamento de modo que proporcione acesso a cada um que queira, sem nenhuma condicionante no tempo e lugar geográfico, possibilitando assim que este leque informacional traga consigo a agregação de valores nas tomadas das decisões. Para o desembaraço de dado projeto de forma organizada, é interessante que sua desenvoltura tenha perfeita organização, tendo disponibilidade para consultas, ter origem das fontes formadoras de pesquisas capazes de iluminar novos e futuros projetos. É, portanto preciso, construir meios de livramento, tendo em conta que o bem maior de todo e qualquer organismo deve ser o conhecimento produzido por pessoas que as compõem e formam seu quadro diretivo, inserindo o Direito em todos os sentidos do desenvolvimento e reflexão. Assim também pensa FAGUNDEZ. Paulo Roney Ávila, ao se expressar da seguinte forma:
O holismo preconiza uma prática que permita a permanente reflexão a respeito do significado do Direito, enquanto instrumento a serviço da Justiça. ... O homem acredita ... que, com os métodos artificiais, conseguirá curar as moléstias, atacar os problemas sociais e políticos e criar uma sociedade divorciada dos valores imanentes da natureza”. ((FAGUNDEZ, Paulo Roney Ávila. Direito e Holismo – São Paulo : LTr, 2000, p. 121).
Na Economia percebe-se a presença da Tecnologia da Informação, que tem o ofício de elevada significância ao criar um ambiente que proporcione colaboração e depois no recinto de uma Gestão do Conhecimento. Contudo, compete ressaltar quanto à Tecnologia da Informação, que exerce suas atribuições tão somente com o objetivo de resgatar e melhorar sensivelmente a base estrutural, levando em consideração que seu ofício de colaboração, bem como a gestão de conhecimentos abrange também muitos dos caracteres humanos, no que se ferira aos culturais quanto os de gestão. Os impulsos tecnológicos da informação trazem contribuição para a projeção da cultura, que caminha na direção e em busca de uma sociedade do conhecimento. Uma análise do processo evolutivo tecnológico informacional possui a seguinte procedência: tem em consideração os impulsos tecnológicos informacional, que trazem contribuição singular na projeção de uma ideal sociedade do conhecimento, rumo à fantástica sociedade da informação. Esta análise evolutiva tecnológica informacional traz o entendimento de que no momento atual seu ponto de convergência sofreu mudanças, prova disso é que o vocábulo TI a ser considerado como TICs, siglas que indicam o termo Tecnologias da Informação e Comunicação, que no idioma inglês denomina-se ICTs – INFORMATION AND COMMUNICATION TECHNOLOGY’S, oportunizando uma rica abordagem sobre o tema, como a seguir se verifica.
3. ICTs – INFORMAÇÕES E COMUNICAÇÕES TECNOLÓGICAS:
Ao fazer uma relação lógica entre Direito e Economia, vem à tona o questionamento: Como funciona a sociedade no momento? Está muito acelerada? É oportuno apresentar comentários sobre o desafio informacional, hoje, determinado por tendências impostas pelas tecnologias globais, tendo por finalidade introduzir personagens e instituições interligadas em rede, tornando viável sistemas de regras para inclusão digital. Esta é a base da constituição do conhecimento, que se adapta aos instrumentos digitais com o objetivo de se incluir socialmente. Nesta mesma linha trilha Peretti. André Prado, ao ecoar:
O objetivo é o estudo das tecnologias de informação e de comunicação (ICTs – Information and Communication Technology’s) como também de outros sistemas de informação e suas aplicações e influências na gestão das empresas. Antes também é importante entender que as ICTs são resultantes da convergência e evolução das tecnologias de computação e telecomunicação, um composto diverso de equipamentos e sistemas que procuraremos expor...( U58c Universidade Norte do Paraná, Tecnologia em administração de pequenas e médias empresas : módulo 4. Londrina : UNOPAR, 2006. Peretti, André Prado, Recursos Tecnológicos e Computacionais, pp. 5 e 6).
A sociedade no momento atual tem que estar ciente de que a educação para o uso das tecnologias de informação e de comunicação (ICTs – Information and Communication Technology’s), tanto quanto a produção de conteúdo, e a participação das comunidades e organizações sociais, constituem a essência deste processo de transformação social, econômica, política e cultural, também conhecida como “sociedade da informação”.
Por certo, como nos demais seguimentos globais, a sociedade enfrenta obstáculos, é mister facilitar o trânsito dos recursos tecnológicos, bem como o conhecimento, a informação e também a aprendizagem. Ultimamente esta expressão “sociedade da informação” vem sendo muito divulgada, sobretudo, quando foram percebidos novos horizontes em direção de um novo paradigma organizacional, onde o controle e a otimização dos processos industriais estavam sendo substituídos pelas ICTs (Information and Communication Technology’s).
Entende-se que a atual sociedade é resultado de um aprendizado de desenvolvimento social destacado, de acordo com a capacidade das partes em conseguir um compartilhamento sobre qualquer informação, de forma que se adeque coerentemente com o momento atual. É dever de todos acompanhar estas transformações, para não serem penalizados no convívio dessa nova forma social. Neste contexto Silva, Mônica Maria, debulha:
Analisando a história da indústria, podemos ter uma visão de como as atividades de logística evoluíram até chegarem hoje ao que conhecemos como conceito de logística integrada. ...com a preocupação no aperfeiçoamento dos mecanismos de produção, visando à redução do custo unitário dos produtos. Permaneciam no mercado aquelas empresas que conseguissem fabricar produtos padronizados com o preço mais baixo. ...Os mercados eram protegidos com pouca interferência mundial ou governamental. ...Assim a ênfase passa a ser a diferenciação. ...A perspectiva das empresas muda de uma visão interna focada em processos produtivos, para uma perspectiva voltada ao mercado, a satisfação do consumidor. ( U58c Universidade Norte do Paraná, Tecnologia em administração de pequenas e médias empresas : módulo 4. Londrina : UNOPAR, 2006. Silva, Mônica Maria, Introdução à Logística, pp. 45 e 46).
A sociedade no atual estágio que se encontra, vive a saborear pressão em todos os sentidos: profissional, intelectual, financeiro e muito mais. Tem uma necessidade latente de relacionar-se com a logística, no sentido de agir coerentemente na distribuição da produção mundial, de forma a adentrar na residência de cada cidadão, no que se refere à organização de novos espaços, de forma a condicionar melhores moradias, estacionamentos e lazer, o que se tornou possível por meio da nova engenharia – Civil e do Trânsito -, que; juntamente com a Logística, trazem consigo a grande responsabilidade de redesenhar o mundo, fazendo-o crescer para cima, verticalmente, e não mais para os lados ou horizontalmente.
O escritor (Bobbio, 2007) não fez referência a estes pormenores ao falar em sociedade, mas atualmente, diante da globalização, estes são detalhes hiper necessários. Aqueles que já tiveram o privilégio de serem graduados, ou pós graduados, não excluindo sob nenhum pretexto os graduandos, por óbvio devem colaborar para que esta transformação aconteça com muito sucesso.
Neste mundo, em pleno processo de globalização e sustentabilidade, indo um pouco além da visão de Norberto Bobbio, pode-se sabiamente conceituar sociedade como Sociedade da Informação, que traz uma alavanca de mudanças em todas as relações: políticas, intelectuais, religiosas, econômicas, culturais, jurídicas e outras, mesmo que aqui não expressamente nomeadas. Isto proporciona transferências mútuas e simultâneas de coisas entre seus respectivos donos, componentes desta gigante e acelerada sociedade.
A exemplo do comércio eletrônico, onde são praticados os sistemas B2C – Business-TO-Consumer, que une tanto clientes quanto fornecedores em um mesmo ambiente virtual, possibilitando permutas e grandes negócios empresariais a longa distância, com a devida segurança.
Não se pode deixar arquivado no winchester do esquecimento, o sistema B2B – Business TO Business, que vem a ser no momento atual, uma das premissas primordiais da razão do existir deste tão vasto universo digital. É um sistema que deu certo em todo o mundo, composto por grandes empresas.
Na sociedade da informação não se faz mais necessário sair de casa, da empresa ou de onde estiver, para ter acesso à informação. Transações bancárias, comerciais e empresariais são realizadas em qualquer lugar que permita o devido acesso à Internet. Neste mesmo compasso Peretti, André Prado, arremata de modo lapidar:
O e-ebusiness poderia ser definido inicialmente como qualquer tipo de transação realizada por meio eletrônico, porém é mais do que a mera compra e venda de produtos on-line. Em lugar disso, ele engloba o processo on-line inteiro de desenvolvimento, marketing, venda, entrega, atendimento e pagamento por produtos e serviços comprados por clientes conectados à rede. (U58c Universidade Norte do Paraná, Tecnologia em administração de pequenas e médias empresas : módulo 4. Londrina : UNOPAR, 2006. Peretti, André Prado, Recursos Tecnológicos e Computacionais, p.23).
Para a real concretização e cumprimento dos objetivos das ICTs (Information and Communication Technology’s), faz-se necessário que os membros desta atual sociedade atentem para o fator econômico, para se tornar cada vez mais possível o acesso às redes de informação que avançam bruscamente, tendo em vista que não há nenhuma virtude na pobreza, a qual só impossibilita o bom desenvolvimento em todos os sentidos. A exemplo do que está dito, pode-se citar um acadêmico de Direito da Faculdade Ages, residente em localidades muito distantes, que tenha que trabalhar para aquisição da manutenção do sustento pessoal e familiar, e ter que estudar. É deveras humilhante. Por quê? Por ter que satisfazer os ditames da dicotomia, trabalhar e estudar, quando o correto é ter possibilidades financeiras para desempenhar apenas uma das funções referidas. Neste mesmo diapasão afina as cordas, o escritor Harold Hobbes.
Temos direito a conseguir ter tanta riqueza quanto seja necessária para que possamos expressar nossa condição de filhos de Deus Todo-Poderoso! Pessoas que não têm muito dinheiro, não conseguem ter tudo que querem. Para que você tenha tudo que a vida é capaz de lhe dar, você tem que se tornar rico - você tem esse direito! Mesmo que você seja uma pessoa mediana, e não tenha cultivado em si gostos muito requintados, necessitará muito dinheiro para conseguir ter pelo menos condições satisfatórias de vida. É justo que você se transforme na pessoa que deseja ser. Enriquecimento pelo podeR da Mente, Harold Hobbes, versão para eBook, comunidade dos vencedores, http://www.realalternativa.net/procedimento. p. 23)
Esta sociedade precisa de uma velocidade muito maior do que a existente no momento. Conforme (Jakobs, Günther 2008, pp. 67-69) faz referência à “terceira velocidade”, para descrever o Direito Penal do Inimigo, assim também é oportuno se pensar na Teoria de uma Velocidade mais avançada que a existente, com o fito de tornar esta sociedade mais célere e atender também, coerentemente a ligeireza que anda as transformações e as incontáveis mudanças das ICTs (Information and Communication Technology’s). Vê-se aqui a necessidade de aplicação de políticas estatais, que sejam eficientes o bastante para fomentar a multiplicação de unidades comunitárias, visando atender os menos favorecidos, para que não gere uma parecença entre exceção social e digital e pensar ainda como proporcionar o acesso à informação para a geração de terceira idade e os que portam necessidades especiais que, por vezes, sentem-se excluídos por faltar-lhes oportunidade em muitos sentidos da vida – oportunidade intelectual, financeira, entre outras.
Já se pensa na existência de ONG’s – Organizações não Governamentais, trabalhando no sentido de fiscalização dos governos, para implantação de programas modernos para essas pessoas, visando implementar atendimento especializado, com equipamentos convenientes, de forma a não sentirem o dissabor da exclusão, mas que sintam a abertura de novas extensões indefinidas e de forma expressiva, sejam cada vez mais inseridas no meio social, demonstrando uma sociedade de todos, indistintamente.
Tem que haver vigilância voltada ao movimento evolutivo tecnológico, que certamente poderá empiorar as transformações causadas pelas ICTs (Information and Communication Technology’s) perante a sociedade, pois, elas são apenas uma extensão do indivíduo, na sua relação com o ambiente social e físico, relacionado ao bom êxito na prática da cidadania, como sustentáculo do progresso. Todo esse enredo constitui uma verdadeira incitação a uma luta com vista às presentes inclinações apresentadas neste mundo globalizado, não se pensando em tornar disponíveis sistemas tecnológicos, softwares ou programas, mas buscar integralizar deveras, os componentes da sociedade a compartilhar entre si a verdadeira interdiscipliridade.
A Logística é considerada como o campo de gestão que se responsabiliza pelo provimento dos recursos, dos equipamentos e também das informações, para que possa executar de forma digna as funções qualquer empresa. Interessante é que ela tem plena ligação com as ciências humanas, como é possível mencionar o setor de Administração, da Contabilidade, a seara da Estatística, o campo do Marketing, Direito, Economia dentre outras, mantendo um elo com vários bens, haveres, posses, melhor dizendo: - recursos -, no que refere à engenharia e a tecnologia de transportes dos haveres humanos. Basicamente a logística tem uma visão holística organizacional, que possibilita-lhe administrar os haveres, tanto material, pessoais quanto financeiros, desde que haja a existência real de empresas, que a logística tem a capacidade gerencial, envolvendo compras, que representa ingresso de bens materiais, bem como participando administrativamente no planejamento produtivo, no armazenamento, transportes e distribuição da produção, além de monitorar transações comerciais, gerenciando com grande capacidade as informações. É pertinente definir Logística como a parte gerencial do grilhão de abastecimentos devidamente planejado, cabendo-lhe ainda a implementação e controle do escoamento e armazenagem de modo eficiente e de forma econômica, tanto de produtos de base, como também produtos em fase de acabamento, sem deixar de mencionar também os produtos já acabados, cuidando também das informações cabíveis aos referidos produtos.
4. Nova Sociedade/Sociedade da Informação
Conforme Aristóteles “Nada caracteriza melhor o homem do que o fato de pensar” este pensamento é reforçado por Anaxágoras ao dizer que “Tudo era um caos até que surgiu a mente e pôs ordem nas coisas”. Semelhantemente, Platão expressou relação aos ditos citados, quando confessou acreditar na existência de um mundo de idéias. Esta faculdade de pensar por certo, tem sido o grande diferenial do homem enquanto ser completo, conforme enfatiza MORIN, Edgar:
O ser humano é a um só tempo físico, biológico, psíquico, cultural, social, histórico. Esta unidade complexa da natureza humana é totalmente desintegrada na educação por meio das disciplinas, tendo-se tornado impossível aprender o que significa ser humano. É preciso restaurá-la, de modo que cada um, onde quer que se encontre, tome conhecimento e consciência, ao mesmo tempo, de sua identidade complexa e de sua identidade comum a todos os outros humanos. (MORIN, Edgar, Os sete saberes necessários à educação do futuro / Edgar Morin ; tradução de Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya ; revisão técnica de Edgard de Assis Carvalho. – 2. ed. – São Paulo : Cortez ; Brasília, DF : UNESCO, 2000).
O homem, lamentavelmente sempre buscou ser governado, não entendendo no entanto que governo, não significa necessariamente a existência de um Estado. Ao pensar em sociedade, Bobbio. Norberto debulha:
Na linguagem política de hoje, a expressão “sociedade civil” é geralmente empregada como um dos termos da grande dicotomia sociedade civil/estado, ... Negativamente, por “sociedade civil” entende-se a esfera das relações sociais não reguladas pelo Estado. (BOBBIO, Norberto, Estado, Governo, Sociedade, para uma Teoria Geral da Política, 14ª Edição, São Paulo, Editora Paz e Terra S/A, 2007 p. 33).
No pensamento de (Bobbio, 2007), ao se falar em um mundo globalizado, quando se percebe a queda de blocos socialistas e a muralha de Berlim, guerra fria calcada pelo sistema econômico e financeiro, não importando o contrário dito por diversos outros escritores, apresenta razões pelas quais dizer e ter relatado e ainda conceder orientações, com o objetivo de encontrar uma saída. Ele reconhece que a democracia sobreviveu a grandes lutas, e não é ainda permanentemente vitoriosa, sabendo-se que não é definitiva qualquer visão que respeite a liberdade de opinião e traga realidade da história.
Ele apresenta suas dúvidas relativas aos modos de governo democrático, existindo quem lhe atribua nota de pessimismo. Muitos se questionam se a democracia enveredará para uma inevitável extinção ou permanecerá existindo. Em países estrangeiros, por exemplo, alguns sistemas adquiriram vigor, o que os levou à elaboração de idéias voltadas ao claro despotismo das monarquias absolutistas que existiram no século XVIII. Bobbio lamenta por isto, e mostra a ilustração do homem escravo e dependente, porém, portador de felicidade, o que o leva ao pensamento tradicional grego com crivo cristão segundo o qual o homem mesmo inquieto é livre.
É acertado dizer, contudo, que se Bobbio tivesse conhecimento da vida real latino-americana, ele optaria, por definitivo, ao pessimismo, e entenderia que liberdade – propriamente dita -, é mera utopia, e isto pode ser comprovado através da dominação imposta pelo Estado aos componentes das sociedades. Dúvidas? Para dirimi-las é o bastante relacionar a sociedade ao poder repressivo estatal. O Estado usa o poder de comando, a verdadeira dominação, em detrimento do dominado.
Um vivo exemplo é visto nas ações policiais, onde seus componentes aproveitam a farda para oprimir a quem lhe convém, de forma a satisfazer sua arrogância, enquanto a classe dominada, destituída do privilégio de reação, infelizmente tem que aceitar atitudes bruscas e como se não bastasse, foi elaborado projeto pelo senador Expedito Júnior (PR-RO), propondo a extinção da prisão especial para quem tem curso superior, contudo; reservando o privilégio para alguns. Ora, as pessoas vivem em momento que o mundo presencia verdadeira pressão em todos os sentidos. Quem estuda, trabalha ou desempenha qualquer atividade, é perceptível por que está a todo instante pressionado para terminar suas tarefas e atividades. Nesta mesma direção caminha Ester Beatriz:
O plenário do Senado aprovou ...um projeto que acaba com a prisão especial para quem tem curso superior. ... o benefício de prisão especial seria retirado tanto de quem tem curso superior como de algumas autoridades. Ministros de Estado, governadores, deputados, prefeitos e vereadores também perdem o benefício. Seria mantida a prisão especial apenas para o presidente da República, juízes e membros do Ministério Público da União. ...afinal implica na retirada de privilégios e não na aprovação de mais mordomias, ...Nada de regalias e fricotes. A prisão especial ou qualquer outro benefício que possa ser atribuído à aquele que infringe a lei, só serve de alento ao infrator para não dizer estímulo. ...Acho até que procuradores, juízes e Presidente da República deveriam entrar no bolo. Para que deferências?? Onde fica o direito à igualdade tão pleiteada? (Beatriz, Ester, 2009. Fim da prisão especial??? “Demorô!” disponível em http://www.saberebomdemais.com/fim-da-prisao-especial-demoro/>. Acesso em: 07 maio 2012).
Os dominados, que lamentavelmente, precisam submeter-se à dominação do Estado, sonhando com um futuro melhor, estudam a ponto de enlouquecerem, conquistam títulos acadêmicos, e por fim, concedem a alguns políticos o seu voto, e recebe como recompensa o mau trato da dominação.
5. CONCLUSÃO:
Através do estudo deste trabalho, é possível a coleta de dados que são suficientes para remeter à história da formação da Economia que incitou a Sociedade da Informação, a globalização, a Logística, que dependem mutuamente de uma sustentabilidade. É plenamente admirável a forma de pensar e de analisar Marx, Hegel, o jurista australiano Hans Kelsen, Kant, dentre outros.
Tendo como ponto de partida a Economia, o Direito, a Sociedade da Informação, o Processo de Globalização, a Logística e a Sustentabilidade. Navegando coerentemente neste pensar histórico, extraem-se riquezas de conhecimentos e elevações que, por certo possuem instrumentos e variáveis capazes de oportunizar a todos a análise desta obra, deleitar-se neste esplendoroso relato, que trará a cada examinador, na qualidade de futuros profissionais do Direito e de outras ciências, a possibilidade de retenção destes conhecimentos, apensos à coragem de lutar por melhores aprendizados, de maneira a influenciar poderes legiferantes na busca de novos ideais, contribuindo plenamente para a continuação do desempenho de uma sociedade que se conduza, de forma harmônica, com a Economia e o Direito; e seja digna de ser vivida por todos indistintamente.
REFERÊNCIAS:
Beatriz, Ester, 2009 Fim da prisão especial??? “Demorô!” disponível em http://www.saberebomdemais.com/fim-da-prisao-especial-demoro/>. Acesso em: 07 de maio 2012.
BOBBIO, Norberto, Estado, Governo, Sociedade, para uma Teoria Geral da Política, 14ª Edição, São Paulo, Editora Paz e Terra S/A, 2007.
BRUNO. Flávio Marcelo Rodrigues, A Metodologia Interdisciplinar da Law & Economics no Estudo do Direito: sobre o desenvolvimento histórico e os critérios de aplicação, 2011.
FAGUNDEZ, Paulo Roney Ávila. Direito e Holismo – São Paulo : LTr, 2000.
Harold Hobbes, Enriquecimento pelo podeR da Mente, versão para eBook, comunidade dos vencedores, http://www.realalternativa.net/procedimento
JAKOBS, Günther. Direito Penal do Inimigo: noções e críticas / Günther Jakobs, Manuel Cancio Meliá; org. e trad. André Luís Callegari,ís Callegari, Nereu José Giacomolli. 3. ed. – Porto Alegre: Livraria do Advogado Ed. 2008.
U58c Universidade Norte do Paraná, Tecnologia em administração de pequenas e médias empresas : módulo 4. Londrina : UNOPAR, 2006. Peretti, André Prado, Recursos Tecnológicos e Computacionais.
Acadêmico do curso de Direito da Faculdade AGES.
Conforme a NBR 6023:2000 da Associacao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), este texto cientifico publicado em periódico eletrônico deve ser citado da seguinte forma: SANTOS, Elson Sena dos. A influência jurídica no âmbito econômico: Globalização Social e Sustentabilidade. Conteudo Juridico, Brasilia-DF: 23 out 2012, 05:15. Disponivel em: https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/32043/a-influencia-juridica-no-ambito-economico-globalizacao-social-e-sustentabilidade. Acesso em: 22 nov 2024.
Por: Luis Carlos Donizeti Esprita Junior
Por: LEONARDO RODRIGUES ARRUDA COELHO
Por: Roberto Carlyle Gonçalves Lopes
Por: LARISSA DO NASCIMENTO COSTA
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