The phenomenon of political alienation of the human being in the modern world and the thought of Hannah Arednt
RESUMO: O presente trabalho traz uma análise de apontamentos da obra de Hannah Arendt, suas conclusões sobre a condição de vida do homem moderno, suas ações e evolução através dos tempos. Também traz críticas ao individualismo do ser humano e sua alienação em face das coisas do mundo e da sociedade, em especial seu isolamento e consequente incapacidade de agir. Através dos conceitos e abordagens da autora traçamos um paralelo com o estudo do ser humano ativo, a influência do pensamento de Aristóteles e outros pensadores que tentam desvendar o comportamento humano através dos tempos.
Palavras-chave: Vida – Ativa – Público – Consumo – Alienação – Finalidade
ABSTRACT: This paper presents an analysis of notes of the work of Hannah Arendt's conclusions on the condition of life of modern man, his actions and evolution over time. Criticizes the individualism of the human face and his alienation from the world and society, especially its isolation and consequent inability to act. Through the concepts and approaches of the author we draw a parallel with the study of human assets, the influence of the thought of Aristotle and other thinkers who try to unravel human behavior through time.
Key words: Life - Active - Public - Consumption - Alienation – Finality
SUMÁRIO: Introdução. I. A vita activa sob o pensamento de Hannah Arendt: o trabalho, a obra, a ação. II. Domínio público e domínio privado. III. Uma sociedade de consumidores. IV. As virtudes do ser humano e a busca pelo bem maior. V. Princípio de Finalidade e Princípio de Causalidade. VI. O que estamos fazendo? Conclusão. Referências.
INTRODUÇÃO
O presente texto traz uma rápida análise das atividades humanas fundamentais apontadas por Hannah Arendt na obra A Condição Humana, e da relação pré-moderna e moderna com a concepção do ser humano. Ademais, trataremos da questão da individualidade do ser humano e sua alienação em relação ao mundo e a sociedade e, de como isso vem influenciando o comportamento das gerações.
I. A vita activa sob o pensamento de Hannah Arendt: o trabalho, a obra e a ação.
Hannah Arendt na obra “A Condição Humana”, reflete sobre as razões pelas quais a vida do homem moderno restringiu-se as atividades ligadas a sua sobrevivência com a consagração do trabalho. A autora trabalha a interação do homem com o mundo e com os outros seres humanos de forma a encontrar uma explicação ao fenômeno da alienação, presente no mundo moderno, que demonstra a questão do isolamento como algo com o qual a sociedade convive diariamente. Utiliza o termo “vita activa” para simbolizar o contexto das atividades humanas que entende fundamental, pois corresponderiam as condições básicas para a vida do homem na Terra: o trabalho, a obra e a ação.
ARENDT aborda a questão da condição humana e sua distinção do conceito de natureza humana. Afirma que a vida, a natalidade e mortalidade, a pluralidade e a Terra, não explicariam jamais a essência do ser humano, quem somos e o que somos, pois não condicionam o ser humano de forma absoluta.
É altamente improvável que nós, que podemos conhecer determinar e definir as essências naturais de todas as coisas que nos rodeiam e que não somos sejamos capazes de fazer o mesmo a nosso próprio respeito: seria como pular sobre nossas próprias sombras. Além disso, nada nos autoriza a presumir que o homem tenha uma natureza ou essência no mesmo sentido em que as outras coisas têm (ARENDT, 2010, p. 13).
Assim, o Trabalho corresponderia, segundo ARENDT (2010, p.08):
...ao processo biológico do corpo humano, cujos crescimento espontâneo, metabolismo e resultante declínio estão ligados às necessidades vitais produzidas e fornecidas ao processo vital pelo trabalho. A condição humana do trabalho é a própria vida.
A Obra ou Fabricação seria a atividade correspondente a mundanidade, um mundo “artificial” de coisas, claramente diverso do ambiente natural. Aquilo que o homem produz, em sua maioria, trata-se de objetos destinados ao uso, dotados de certa durabilidade. Trata-se do oposto a subjetividade do ser humano, a objetividade do mundo por ele construído a partir do que lhe é oferecido pela natureza.
O uso contém, realmente, certo elemento de consumo, na medida em que o processo de desgaste (wearing-out process) ocorre por meio do contato do objeto de uso com o organismo consumidor vivo, e quanto mais estreito for o contato entre o corpo e a coisa usada, mais plausível parecerá o equacionamento dos dois (ARENDT, 2010, p.171).
Por fim, teríamos a Ação:
...única atividade que ocorre diretamente entre os homens, sem a mediação das coisas ou da matéria, corresponde à condição humana da pluralidade, ao fato de que os homens, e não o Homem, vivem na Terra e habitam o mundo (ARENDT, 2010, p.08).
Essa pluralidade é especificamente a condição de toda a vida política; porque somos iguais, isto é, humanos, de tal modo que ninguém é igual a qualquer outro que viveu, vive ou viverá.
Para ARENDT, a condição da pluralidade tem o duplo aspecto, da igualdade entre os seres humanos e suas diferenças, presente, passado e futuro. Ademais, é através da ação e do discurso que o ser humano se distingue, se revela diante dos outros, assim como os outros se revelam a ele; é através da ação que os homens encontram o convívio e a forma de relacionarem-se entre si, constituindo um espaço formado por atos e palavras, por ARENDT denominado, “teia de relações humanas”.
O ser humano isolado está privado da capacidade de agir, a ação e o discurso dependem da existência dos outros e de uma relação de convívio, da mesma forma que a “fabricação” necessita da natureza de onde tira a matéria-prima para produzir aquilo que será utilizado, consumido.
O surgimento do “espaço da aparência” se deve, portanto, a reunião dos homens nas formas do discurso e da ação, e tal espaço precede a constituição do chamado domínio público, e, portanto, das várias formas de governo, ou seja, da própria organização do domínio público.
II. Domínio Público e Domínio Privado
O ser humano, a vida humana, em atividade e as coisas por ele produzidas constituem o ambiente das atividades humanas condicionadas a uma vida em sociedade. O surgimento da esfera social, do modo de vida político se dá concomitantemente a Era Moderna, o ser humano passa a almejar o poder para além do domínio familiar (no qual apenas governava a casa onde mantinha seus escravos e familiares) impulsionado pelo discurso, assumindo um papel público.
Diferentemente da era moderna, nas cidades-estados gregas havia uma distinção clara entre as esferas pública e privada, a necessidade, tida como fenômeno pré-político, era característico da esfera privada do lar, uma vez que os homens eram compelidos a viverem juntos em razão da extrema carência e necessidade; o ingresso na esfera pública significava o alcance da liberdade, a superação do anseio pela sobrevivência.
Ser livre significava ao mesmo tempo não estar sujeito às necessidades da vida nem ao comando do outro e também não comandar. (ARENDT, 2010, p. 38)
Não há que se negar a importância e a valorização da propriedade privada, tida como lar sagrado onde os homens conviviam visando prover a mantença da vida individual e a perpetuação da espécie, e a transcendência da esfera familiar para a esfera política.
O ingresso na polis significava a transposição das necessidades de vida biológica, a possibilidade de ascender ao espaço de aparência, através do discurso, visando trazer algo novo e construtivo, de forma a se perpetuarem na história, reconhecidos como sujeitos capazes de interromperem o fluxo dos acontecimentos e iniciarem novos processos.
Na visão de ARENDT o ser humano na era moderna perdeu essa capacidade de se identificar como um ser capaz de “fazer história”, voltando-se cada vez mais para si próprio, transformando o espaço de aparência em um mero instrumento de convívio social. Prima-se por uma liberdade individual, interior, restrita ao simples “fazer o que se deseja”, sem qualquer preocupação com a construção de algo novo. A política fica restrita ao mero gerenciamento de uma sociedade que visa exclusivamente o consumo.
Embora nos tenhamos tornado excelentes na atividade do trabalho que realizamos em público, a nossa capacidade de ação e de discurso perdeu muito de seu antigo caráter desde que a ascendência do domínio social baniu estes últimos para a esfera do íntimo e do privado (ARENDT, 2010, p. 171).
III Uma sociedade de consumidores
Com o advento da Revolução Industrial, todo o trabalho artesanal foi substituído pela mecanização e, com a rapidez dos processos de fabricação e a produção em massa as coisas do mundo moderno se tornaram produtos, da moderna “divisão do labor” (forma pela qual se dá a produção em massa), destinados ao consumo; ao contrário do produto do trabalho ou fabricação cujo destino é o uso. Segundo ARENDT, é o momento em que há um verdadeiro distanciamento do homem com o mundo das coisas, a especificidade da produção dá lugar à produção em massa.
...enquanto a especialização do trabalho é essencialmente guiada pelo próprio produto acabado, cuja natureza é exigir diferentes habilidades que, em seguida, são reunidas e organizadas em um conjunto, a divisão do labor, pelo contrário, pressupõe a equivalência qualitativa de todas as atividades isoladas para as quais nenhuma qualificação é necessária; e estas atividades não têm uma finalidade em si mesmas, mas representam, de fato, somente certas quantidades de labor power somadas umas às outras de modo puramente quantitativo.(ARENDT, 2010, p.183)
Desta forma, vive-se em uma sociedade de consumidores e, não importa o que se faça o agir supostamente objetivará a própria subsistência do homem, visando assegurar todo o necessário e a produzi-lo em abundância. E, assim, observa-se uma redução no número de indivíduos capazes de desafiar a nova realidade, tão pouco nas profissões as quais estariam aptos a fazê-lo, salvo a figura do artista, que ainda resiste às mudanças na sociedade voltada ao consumo.
A problemática em torno da chamada cultura de massas é o seu resultado de universal infelicidade. Primeiramente, um dos efeitos universais seria a busca pelo equilíbrio entre o trabalho e o consumo com a verificação de que não há trabalho suficiente para tamanha demanda social; de outro lado, a questão de que se vive numa sociedade do desperdício, deslumbrada com o acesso irrestrito a quase tudo, carente de um senso construtivo e que não se fixa em assuntos que tenham caráter permanente, que vão além do descarte.
Não só na Era moderna observamos esse processo autodestrutivo do ser humano, o abandono da vida ativa em prol de uma preocupação individual, sempre buscando apenas o que lhe é necessário a subsistência; perde-se o foco na busca pela criação de algo permanente, como ser humano eivado de caráter, prudência e bondade e a perpetuação de seus atos.
Nesse sentido ARISTÓTELES (2009, p. 22) descreve em sua obra “Ética a Nicômaco”:
A vida dedicada à obtenção de riqueza é de certa forma uma violência e a riqueza não será manifestamente o bem de que estamos à procura, porque é meramente útil, portanto, enquanto útil, existe apenas em vista de outra coisa diferente de si.
IV. As virtudes do ser humano e a busca pelo bem maior
São Tomás de Aquino apresenta as quatro virtudes cardeais: prudência, justiça, fortaleza e temperança. A prudência seria a mãe das virtudes, a principal em uma ordem superior.
A prudência é a arte de decidir corretamente (AQUINO, 2005, p. X), não baseado em interesses oportunistas, em impulsos, mas sim com base na realidade, em razão do puro conhecimento do ser. A prudência é a arte de ver a realidade, de se enxergar longe, e com base nela tomar a decisão correta. Está estritamente relacionada ao conhecimento, a inteligência e a razão e, sobretudo, a prudência é dirigida aos meios e não aos fins.
A vita activa implica no ser humano ativo, em contraponto a vida contemplativa, fundada no observar e contemplar. A Era moderna trouxe a completa perda da contemplação, o homem passa a depositar sua fé no “engenho das próprias mãos”. A valorização da criatividade e da produtividade, como prerrogativas em lugar da atividade contemplativa, surgiram como grandes mudanças além da introdução do conceito de processo no lugar da preocupação com o produto final.
O ser humano é reconhecido na medida em que é ativo, em que age em vista de um fim. Para tanto, necessário à reflexão diante da necessidade de tomada de decisões, fazer uso da paciência e da prudência, analisando-se os riscos. Contudo, por vezes a necessidade de uma resposta rápida diante de uma situação urgente ou inesperada pode expor o ser humano a certos riscos.
Tal medida, podemos verificar claramente nos dias atuais, quando consideramos o avanço da tecnologia que nos aprisiona de tal modo e exige velocidade nas informações, resultando muitas vezes na total impossibilidade de reflexão do indivíduo sobre seus atos.
DESCARTES insiste sobre a necessidade de dar regras as nossas ações, evitar que exigências confundam a lógica do pensamento com a da vida.
Quando a questão é saber, pode-se e mesmo deve-se refletir o tempo necessário, exigir a evidência: sobre uma complicada questão de metafísica ou de física que não concerne diretamente à minha existência de sujeito efetivamente comprometido com o mundo, mais vale suspender meu juízo e esperar dispor de instrumentos que permitirão dar uma resposta certa que arriscar uma conjectura. Na vida concreta, porém, a questão é agir, às vezes mais simplesmente sobreviver: é preciso decidir, frequentemente rápido, aceitando a parte da obscuridade que torna minhas escolhas duvidosas ou somente prováveis, impossíveis de justificação plena em todos os casos. Filosofamos: paciência e prudência. Devemos também viver durante esse tempo: decisão, exposição ao risco (DESCARTES, 2003, p. XXXIX).
A natureza do ser humano como ser social, não se esgota na busca pela consecução de suas necessidades, a vida em comunidade não se esgota no simples viver, mas se volta ao viver bem.
V. Princípio de Finalidade e Princípio de Causalidade.
Jacques Maritain (2005, p. 129) descreve sobre o Princípio de Finalidade, segundo o qual a razão de ser do agente se deve ao fato que ele está preordenado a um fim, todo agente age em razão de um fim. Onde não há ação não há causa final.
Importante acrescentar outro princípio que nos leva a entender essa possível mudança na ordem normal do ser-finalidade, que rege a questão do acaso.
MARITAIN (2005, p. 141) entende que o acaso se refere ao acontecimento fortuito e que este pressupõe uma “interferência de linhas causais independentes”. Ou seja, o acaso é constituído por uma pluralidade de séries causais que se encontram em um determinado ponto, em uma interseção. Não se trata de imprevisibilidade, mas apenas o acontecimento gerado em razão do encontro “ocasional” de uma série de causas que estão destinadas a diversos fins.
...o que explica o fato fortuito, o acontecimento fortuito, são as causas em jogo em cada uma das diferentes linhas causais, mas nenhuma dessas linhas causais está ordenada a ele e esta multiplicidade de causas só explica o fato fortuito em questão sob a condição de que essas séries se encontrem em determinado ponto de interseção (MARITAIN, 2005, p.147).
Ao considerarmos o ser humano como um ser ativo que busca atingir uma finalidade e, considerando a necessidade de agir utilizando-se de suas maiores virtudes e o equilíbrio proporcionado pela razão, importante também que seus atos sejam praticados com sabedoria. A Era moderna transformou o ser contemplativo em ser ativo, contudo para que o ser humano alcance o bem maior é necessário que reflita sobre suas ações, e evite assumir riscos ainda que a velocidade exigida de certas decisões o obrigue a ser prático e irracional.
Ademais, sabemos que o ser humano é movido a emoções e estas influenciam consideravelmente em suas ações, de forma que é necessário saber dosá-las e empregá-las para o bem.
VI O que estamos fazendo?
O ser humano é senhor de suas ações, possui livre arbítrio e total domínio sobre suas vontades, a qual deve manejar com sabedoria e certa habilidade buscando sempre a prevalência do bem.
Apesar da sobre-Valência do agir em relação ao pensar, desde a época pré-moderna até a moderna, a atividade de pensar, extremamente vulnerável, ainda resiste onde há liberdade política ao homem. É muito mais fácil agir do que pensar, especialmente em um tempo em que a tecnologia da informação avança sobre o conhecimento humano e destrói o poder de criação e inovação possível através do pensamento e da reflexão.
A tecnologia apesar de garantir o amplo e quase irrestrito acesso à informação desenvolve um processo de alienação, e a partir daí as críticas se iniciam em relação ao avanço das redes sociais e a ausência de regras sobre os conteúdos a serem vinculados e monitoramento dos riscos, diante da patente violação de direitos como intimidade e privacidade do ser humano.
Vivemos num mundo onde “quase tudo” é permitido, e as violações são inúmeras sem que haja uma real preocupação com o presente tão pouco em relação ao futuro do ser humano enquanto ser social.
A essência do ser humano permanece e o mistério sobre como a evolução parece não transcender aos tempos, ao analisarmos os pensadores do passado e as conclusões expressadas em suas obras, as quais parecem demonstrar que o ser humano continua cometendo os mesmos erros e, chegamos até a suscitar que não houve evolução do ser.
Nesse sentido, o pensamento de ARISTÓTELES (2009, p. 242,243):
Se, por conseguinte, tal como foi dito, para que alguém se torne uma pessoa de bem tiver de ser corretamente educada e formada nos bons hábitos e seguir a sua vida de forma a preenchê-la com ocupações úteis e não praticar ações vis, voluntária ou involuntariamente, tal é possível que venha a acontecer, se os homens projetarem as suas existências de acordo com certa forma de compreensão e segundo uma ordem correta que tenha força para prevalecer.
...
A melhor coisa que pode acontecer é haver uma preocupação comum com um fim correto (e que haja o poder de o por em prática). Mas quando isso é completamente negligenciado pela comunidade, parece evidente que cabe a cada um contribuir para que os seus próprios filhos e amigos obtenham uma orientação em direção a excelência, ou pelo menos para se decidirem nessa direção.
CONCLUSÃO
Não há como negar que a política há muito já não se encontra nas preocupações do homem comum, as atenções estão exclusivamente voltadas a necessidade de sua subsistência, isolando-se na vida cotidiana, dedicando-se ao trabalho, a família e a busca de um bem maior, aqui entendido como uma pseudo-felicidade extrema.
O processo de alienação decorre de um contexto histórico atribulado, ao qual o ser humano parece não mais pertencer, ou melhor, ter a consciência de seu pertencimento, contudo o pleno entendimento de que é incapaz de alterar a sua própria história, mantendo-se inerte e submisso ao que ocorre ao seu redor, alheio aos fatos sociopolíticos que o cercam.
A preocupação é ainda maior quando consideramos o momento atual em que vivemos, o acesso à informação e a velocidade com que o tempo passa, deixando um rastro de puro desinteresse na participação do cidadão em um possível contexto de mudança, e isso se expressa nitidamente no momento da escolha de seus governantes por meio do voto. A busca pela democracia no passado corre risco de perder-se no presente, e a par disto a condição de dominação por um regime totalitário parece passível de ocorrer.
REFERÊNCIAS
AQUINO, Tomás de. A Prudência – A virtude da decisão certa. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
ARENDT, Hannah. A Condição Humana. 11ª ed., Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.
ARISTOTELES. Ética a Nicomaco. São Paulo: Atlas, 2009.
DESCARTES, René. Carta-Prefácio dos Princípios da Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
MARITAIN, Jacques. Sete Lições Sobre o Ser. 3ª ed., São Paulo: Loyola, 2005.
MONTAIGNE. Sobre a Vaidade. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
Advogada, especialista em direito contratual, mestranda em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP.
Conforme a NBR 6023:2000 da Associacao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), este texto cientifico publicado em periódico eletrônico deve ser citado da seguinte forma: PEREIRA, Cristiane. O fenômeno da alienação política do ser humano no mundo moderno e o pensamento de Hannah Arednt Conteudo Juridico, Brasilia-DF: 04 dez 2013, 07:15. Disponivel em: https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/37443/o-fenomeno-da-alienacao-politica-do-ser-humano-no-mundo-moderno-e-o-pensamento-de-hannah-arednt. Acesso em: 22 nov 2024.
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